Este vídeo é muito inspirador. É uma grande história de um grupo de pessoas determinadas a realizar uma tarefa que parecia impossível! Limpar todo o território de um país em UM SÓ DIA! Um lindo exemplo que mostra a força da determinação e da união de pessoas em torno de um objetivo comum.
http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?midia=von&cod=_ecologialimpandoaestonia
Consciência + Colaboração + Tecnologia!
Have fun! And let's do it!!!
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O Ser Consciente compreende a consciência como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente.
O Ser Consciente vive na incessante busca para trazer consciência a seus pensamentos, palavras e ações, pois entende as conseqüências de pensar, falar e agir.
O Ser Consciente sente-se responsável por fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
O Ser Consciente sabe que, ao concordar, apoiar ou não se manifestar a respeito de atos praticados pelos seres ao seu redor, torna-se igualmente responsável por estes atos. E a sua consciência, de tão poderosa, torna-se uma chamado para a ação.
Por isso, o Ser Consciente não classifica os problemas como ‘meus’, ‘seus’, ou ‘dos outros’. O Ser Consciente participa da solução, mesmo que não seja ‘dono’ do problema.
O Ser Consciente não espera, Age. Agora. Já. Mesmo que a solução não seja a melhor. Mesmo que não seja a mais perfeita. Mesmo que o resultado seja mínimo. Age simplesmente para acalmar a voz da SUA CONSCIÊNCIA.
O objetivo deste blog é divulgar atos conscientes. Atitudes tomadas por pessoas comuns que assumiram que “o problema também era delas” e fizeram algo a respeito.
Se você tem uma história para contar ou conhece a história de alguém, colabore.
Ser consciente é fazer algo a respeito. O que você já fez para mudar a realidade que tanto critica? Conte a sua história aqui.
25 de junho de 2009
8 de junho de 2009
Cooperando com o bem estar das pessoas e do planeta.
Esses post é uma colaboração da nossa correspondente internacional Melissa. Ela está vivendo em New York e nos conta o que de mais consciente esta rolando por lá.
"Desde que cheguei aqui em NYC e pisei no Brooklyn, percebi que minha experiencia nessa cidade nao teria muito a ver com o corre-corre das pessoas apressadas para o trabalho, o transito intenso e os taxistas malucos, ou fast food a vontade.
A confirmacao veio na mesma semana, quando pisei na Park Slope Food Coop. Parecia que um portal para outra dimensao havia sido aberto na minha frente, e que minhas preces de ter uma vida mais saudavel e meu sonho de praticar minha arte na cozinha tinham sido atendidos melhor do que eu jamais poderia imaginar.
Todos me perguntam, depois desses quase 3 meses aqui, se eu ja engordei, quantos quilos, se eu como muito hamburguer com batata frita. Mas meu dia a dia esta muito longe disso. Na segunda semana aqui, ja me inscrevi para receber a orientacao basica na Coop, para tambem ser uma cooperada, e poder fazer meu supermercado a vontade nesse paraiso gastronomico.
Dizem que essa cooperativa comecou com uns amigos que se juntaram para comprar uma caixa de cenouras e repartir, pois assim era mais barato. Desde entao (eram os anos 70), mais interessados foram se juntando a essa ideia: comer bem e de forma saudavel, consumir produtos frescos e direto do fornecedor, gastar pouco e fomentar o espirito de cooperacao entre as pessoas.
Hoje, a Coop (le-se Coh-ohp, como eh carinhosamente chamada por todos) tem mais de 14 mil cooperados ativos, 60 pessoas no staff, dezenas de fornecedores locais, movimentando muita grana no ramo de organicos, ecologicamente corretos, alimentos para pessoas com restricoes alimentares (sem gordura, sem acucar, sem laticinios, sem gluten, e por ai vai), comercio justo, pequenos produtores, produtos biodinamicos, e todos esses termos novos que dizem respeito a Sustentabilidade.
O esquema eh o seguinte: na orientacao, voce recebe instrucoes basicas de como ser cooperado. Voce paga uma taxa de inscricao, faz um investimento inicial, e ja pode ir comprar. So que, so pode comprar quem trabalha na Coop. Isso mesmo, para usufruir de todos esses produtos sensacionais, voce tem que dar 2h45min, a cada 4 semanas, de trabalho. E ha postos de trabalho de todo o tipo: desde caixa ate processador de alimentos, passando por reposicao de prateleiras e redator no jornalzinho. Ou seja, quem te atende eh uma pessoa igualzinha a voce: tem seu emprego proprio, suas atividades, e tambem trabalha na Coop; um funcionario publico eh da conferencia de entrada de pessoas, um advogado eh do recebimento de mercadorias, e eu sou caixa.
Tudo funciona pela forca de trabalho dos cooperados, e a administracao da Coop eh eleita pelos proprios membros, periodicamente. Dessa forma, os produtos podem chegar ao consumidor final sem o peso no preco dos repasses de atravessadores, muitos custos internos com pessoal, nem do lucro da empresa, pois como cooperativa, a organizacao eh sem fins luccrativos.
Alem disso, a Coop oferece varios cursos ligados a qualidade de vida e bem estar, como terapias holisticas, passando por cursos de nutricao e beleza, e ate financas. A conscientizacao e acao socioambientais sao levadas a serio, e inclui as criancas da comunidade de Park Slope.
O interesse pela Coop eh tao grande, que muitas pessoas de outras regioes, como Manhattan e Queens, vem ate o Brooklyn so para comprar na cooperativa, o que ja esta provocando o movimento de abrir uma nova Coop numa regiao mais central de NYC.
Meu novo sonho agora eh que haja esse tipo de negocio na minha cidade, no Brasil, e quem sabe em todo canto do mundo.
Ah, minha saude esta muito bem e nao engordei nada (acho ate que emagreci um pouco."
Fonte: Blog da Melissa
"Desde que cheguei aqui em NYC e pisei no Brooklyn, percebi que minha experiencia nessa cidade nao teria muito a ver com o corre-corre das pessoas apressadas para o trabalho, o transito intenso e os taxistas malucos, ou fast food a vontade.
A confirmacao veio na mesma semana, quando pisei na Park Slope Food Coop. Parecia que um portal para outra dimensao havia sido aberto na minha frente, e que minhas preces de ter uma vida mais saudavel e meu sonho de praticar minha arte na cozinha tinham sido atendidos melhor do que eu jamais poderia imaginar.
Todos me perguntam, depois desses quase 3 meses aqui, se eu ja engordei, quantos quilos, se eu como muito hamburguer com batata frita. Mas meu dia a dia esta muito longe disso. Na segunda semana aqui, ja me inscrevi para receber a orientacao basica na Coop, para tambem ser uma cooperada, e poder fazer meu supermercado a vontade nesse paraiso gastronomico.
Dizem que essa cooperativa comecou com uns amigos que se juntaram para comprar uma caixa de cenouras e repartir, pois assim era mais barato. Desde entao (eram os anos 70), mais interessados foram se juntando a essa ideia: comer bem e de forma saudavel, consumir produtos frescos e direto do fornecedor, gastar pouco e fomentar o espirito de cooperacao entre as pessoas.
Hoje, a Coop (le-se Coh-ohp, como eh carinhosamente chamada por todos) tem mais de 14 mil cooperados ativos, 60 pessoas no staff, dezenas de fornecedores locais, movimentando muita grana no ramo de organicos, ecologicamente corretos, alimentos para pessoas com restricoes alimentares (sem gordura, sem acucar, sem laticinios, sem gluten, e por ai vai), comercio justo, pequenos produtores, produtos biodinamicos, e todos esses termos novos que dizem respeito a Sustentabilidade.
O esquema eh o seguinte: na orientacao, voce recebe instrucoes basicas de como ser cooperado. Voce paga uma taxa de inscricao, faz um investimento inicial, e ja pode ir comprar. So que, so pode comprar quem trabalha na Coop. Isso mesmo, para usufruir de todos esses produtos sensacionais, voce tem que dar 2h45min, a cada 4 semanas, de trabalho. E ha postos de trabalho de todo o tipo: desde caixa ate processador de alimentos, passando por reposicao de prateleiras e redator no jornalzinho. Ou seja, quem te atende eh uma pessoa igualzinha a voce: tem seu emprego proprio, suas atividades, e tambem trabalha na Coop; um funcionario publico eh da conferencia de entrada de pessoas, um advogado eh do recebimento de mercadorias, e eu sou caixa.
Tudo funciona pela forca de trabalho dos cooperados, e a administracao da Coop eh eleita pelos proprios membros, periodicamente. Dessa forma, os produtos podem chegar ao consumidor final sem o peso no preco dos repasses de atravessadores, muitos custos internos com pessoal, nem do lucro da empresa, pois como cooperativa, a organizacao eh sem fins luccrativos.
Alem disso, a Coop oferece varios cursos ligados a qualidade de vida e bem estar, como terapias holisticas, passando por cursos de nutricao e beleza, e ate financas. A conscientizacao e acao socioambientais sao levadas a serio, e inclui as criancas da comunidade de Park Slope.
O interesse pela Coop eh tao grande, que muitas pessoas de outras regioes, como Manhattan e Queens, vem ate o Brooklyn so para comprar na cooperativa, o que ja esta provocando o movimento de abrir uma nova Coop numa regiao mais central de NYC.
Meu novo sonho agora eh que haja esse tipo de negocio na minha cidade, no Brasil, e quem sabe em todo canto do mundo.
Ah, minha saude esta muito bem e nao engordei nada (acho ate que emagreci um pouco."
Fonte: Blog da Melissa
7 de junho de 2009
Gratidão pelos acontecimentos do último mês II
Na sequência do inesquecível Maio de 2009, tive a oportunidade de conhecer um grupo que me abriu horizontes e com quem eu teria a felicidade de encontrar no início de junho mais uma vez, para confirmar minhas previsões de que minha vida começa uma nova fase agora.
O grupo Sol Brasil, entidade que representa a Sol (Society for Organizational Learning) no país e se reúne nas primeiras sextas-feiras de cada mês, com sua simplicidade e generosidade, proporcionaram, em duas manhãs (08 de maio e 05 de junho) uma experiência inesquecível. Na primeira, tive a honra de participar de uma conversa que serviria de alimento para a reunião mundial da Sol a respeito de seu futuro como rede de aprendizado e compartilhamento. Uau! E na segunda.... bem a segunda eu volto a comentar mais tarde... A Sol trabalha a partir de conceitos de pensamento sistêmico introduzidos por Peter Senge em seus livros A Quinta Disciplina, Presença e o mais recente A Revolução Decisiva. Enquanto participava destes encontros, tive a oportunidade de ler Presença que recomendo a todos!
Aí, como se já não bastasse de emoções no mês, entre 14 e 16 de maio participei do Change Lab, um curso sobre inovação em sistemas sociais complexos. A abordagem da Teoria U, também mencionada no livro citado acima, proporciona a vivência dos 3 movimentos propostos pelo U (co-sentir, co-presenciar e co-criar).
Inspirados pelo tema 'Consumo Consciente' e com a parceria do Akatu, o grupo esteve em contato com diversos elementos do sistema relacionado ao consumo e pôde ver o problema de dentro, identificando modelos mentais e estruturas sistêmicas que hoje colaboram para que a nossa sociedade seja tão consumista. Tive a oportunidade de conhecer pessoas e lugares relacionados com o universo do consumo, e trazer a minha participação à tona de uma maneira inexplicável. Criou-se um compromisso tão íntimo daquele evento, que cada vez mais reafirma minha convicção de que só podemos mudar algo que conhecemos profundamente.
Continua.........................
O grupo Sol Brasil, entidade que representa a Sol (Society for Organizational Learning) no país e se reúne nas primeiras sextas-feiras de cada mês, com sua simplicidade e generosidade, proporcionaram, em duas manhãs (08 de maio e 05 de junho) uma experiência inesquecível. Na primeira, tive a honra de participar de uma conversa que serviria de alimento para a reunião mundial da Sol a respeito de seu futuro como rede de aprendizado e compartilhamento. Uau! E na segunda.... bem a segunda eu volto a comentar mais tarde... A Sol trabalha a partir de conceitos de pensamento sistêmico introduzidos por Peter Senge em seus livros A Quinta Disciplina, Presença e o mais recente A Revolução Decisiva. Enquanto participava destes encontros, tive a oportunidade de ler Presença que recomendo a todos!
Aí, como se já não bastasse de emoções no mês, entre 14 e 16 de maio participei do Change Lab, um curso sobre inovação em sistemas sociais complexos. A abordagem da Teoria U, também mencionada no livro citado acima, proporciona a vivência dos 3 movimentos propostos pelo U (co-sentir, co-presenciar e co-criar).
Inspirados pelo tema 'Consumo Consciente' e com a parceria do Akatu, o grupo esteve em contato com diversos elementos do sistema relacionado ao consumo e pôde ver o problema de dentro, identificando modelos mentais e estruturas sistêmicas que hoje colaboram para que a nossa sociedade seja tão consumista. Tive a oportunidade de conhecer pessoas e lugares relacionados com o universo do consumo, e trazer a minha participação à tona de uma maneira inexplicável. Criou-se um compromisso tão íntimo daquele evento, que cada vez mais reafirma minha convicção de que só podemos mudar algo que conhecemos profundamente.
Continua.........................
Gratidão pelos acontecimentos do último mês I
Não há como dar continuidade a este blog sem fazer um relato sobre o que aconteceu nos últimos 30 dias, mais especificamente entre 06/05 e 06/06. Um sem número de conexões bárbaras que se formaram fortalecendo cada vez mais a minha convicção de que nada ocorre por acaso.
O mês de maio começou com um grande evento, o II Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade (06 e 07 de maio), sobre o qual a Gil já comentou há alguns posts, mas que gostaria de retomar, porque lá estive e fiquei especialmente tocada com a presença da Monja Coen, que trouxe a consciência como linha mestra do seu discurso, a partir da afirmação de que tudo que fazemos, pensamos e falamos reverbera no Cosmo. A partir de um simples pedaço de papel, a Monja trouxe toda a interdependência entre os elementos da natureza, lembrando-nos de que o papel é feito de tudo aquilo que é 'não - papel', como árvore, água, energia, trabalho humano, máquinas, entre outras coisas.
Da mesma forma, o 'eu' é feito de tudo aquilo que é 'não-eu'. Daí a importância de termos consciência das nossas relações com o mundo. Nada existe por si só. Tudo existe 'em relação' a.
Finaliza a Monja dizendo: Ao perceber o outro, ao cuidar do outro, eu fico melhor. A minha felicidade depende da felicidade do outro.
O evento continua com a maravilhosa interação de Bernardo Toro, que fala sobre os valores que necessitamos para a construção de uma nova Consciência. Quais são eles?
- Aprender a cuidar;
- Aprender a cultivar relações 'ganha-ganha';
- Respeito;
- Aprender a conversar;
- Ampliar nossa hospitalidade;
- Cultivar a 'comensalidade', ou o hábito de nos sentarmos à mesa uns com os outros, compartilhando do alimento.
Finalmente, a inesquecível apresentação de Danah Zohar, física e filósofa do MIT que escreveu um livro chamado - Reconectando o Cérebro Corporativo. Ela traz 12 princípios da inteligência espiritual (vale a pena citar cada um deles):
1 - Uso positivo da adversidade - ou seja, pararmos de reclamar e vermos os problemas como oportunidades de Ação;
2 - Auto-conhecimento - temos que saber o que nos motiva, o que nos faz levantar pela manhã, pelo que eu vivo, pelo que eu morro, quem sou eu?
3 - Humildade - Somos a espécie mais arrogante do planeta, nos achamos demais, tiramos do planeta, tiramos dos pobres, tiramos dos animais, e na verdade, não somos melhores que ninguém.
4 - Compaixão - sentir com - sentir sua dor como minha dor, eu sou o meu irmão, eu sou o pobre, tudo é parte de um mesmo todo - algo já citado pela Monja e pelo Bernardo.
5 - Eliminar a exacerbação do eu - pensarmos mais em nós, trocar o eu por nós.
6 - Espontaneidade - viver agora, o momento presente.
7 - Noção do todo - Não estamos separados, somos um só. Se eu sinto negatividade, espalho negatividade. Não somos ilhas.
8 - Perguntar 'Por que'? Sermos subversivos - fazer as perguntas fundamentais. Por que eu tenho que fazer assim? Investigar e instigar.
9 - Mudar o paradigma - ver os outros pontos de vista, exercitar a percepção diferente. A mentalidade dos negócios enxerga apenas o seu ponto de vista, e seu resultado imediato. Precisa de uma visão mais holística para se reinventar.
10 - Habilidade de nadar contra a maré - não ter medo de ficar impopular, não se preocupar com os inimigos.
11 - Celebração da diversidade - perceber a beleza da diferença, se você é diferente de mim pode me ensinar, me desafiar.
12 - Senso de vocação - buscar seu chamado, seu propósito, a resposta para a pergunta: Por que vim ao mundo?
Quando escrevemos o Manifesto do Ser Consciente, creio que acertamos muito na frase 'O ser consciente compreende a consciência como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente' - em todas as palestras deste evento, parece que a idéia central, o cerne de que estamos tratando quando falamos de sustentabilidade, diz respeito a esta capacidade.
De onde concluo que, só ampliando a nossa consciência, podemos realmente pensar em agir de maneira diferente, conduzindo a nossa civilização a um novo patamar de existência.
Continua......................
O mês de maio começou com um grande evento, o II Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade (06 e 07 de maio), sobre o qual a Gil já comentou há alguns posts, mas que gostaria de retomar, porque lá estive e fiquei especialmente tocada com a presença da Monja Coen, que trouxe a consciência como linha mestra do seu discurso, a partir da afirmação de que tudo que fazemos, pensamos e falamos reverbera no Cosmo. A partir de um simples pedaço de papel, a Monja trouxe toda a interdependência entre os elementos da natureza, lembrando-nos de que o papel é feito de tudo aquilo que é 'não - papel', como árvore, água, energia, trabalho humano, máquinas, entre outras coisas.
Da mesma forma, o 'eu' é feito de tudo aquilo que é 'não-eu'. Daí a importância de termos consciência das nossas relações com o mundo. Nada existe por si só. Tudo existe 'em relação' a.
Finaliza a Monja dizendo: Ao perceber o outro, ao cuidar do outro, eu fico melhor. A minha felicidade depende da felicidade do outro.
O evento continua com a maravilhosa interação de Bernardo Toro, que fala sobre os valores que necessitamos para a construção de uma nova Consciência. Quais são eles?
- Aprender a cuidar;
- Aprender a cultivar relações 'ganha-ganha';
- Respeito;
- Aprender a conversar;
- Ampliar nossa hospitalidade;
- Cultivar a 'comensalidade', ou o hábito de nos sentarmos à mesa uns com os outros, compartilhando do alimento.
Finalmente, a inesquecível apresentação de Danah Zohar, física e filósofa do MIT que escreveu um livro chamado - Reconectando o Cérebro Corporativo. Ela traz 12 princípios da inteligência espiritual (vale a pena citar cada um deles):
1 - Uso positivo da adversidade - ou seja, pararmos de reclamar e vermos os problemas como oportunidades de Ação;
2 - Auto-conhecimento - temos que saber o que nos motiva, o que nos faz levantar pela manhã, pelo que eu vivo, pelo que eu morro, quem sou eu?
3 - Humildade - Somos a espécie mais arrogante do planeta, nos achamos demais, tiramos do planeta, tiramos dos pobres, tiramos dos animais, e na verdade, não somos melhores que ninguém.
4 - Compaixão - sentir com - sentir sua dor como minha dor, eu sou o meu irmão, eu sou o pobre, tudo é parte de um mesmo todo - algo já citado pela Monja e pelo Bernardo.
5 - Eliminar a exacerbação do eu - pensarmos mais em nós, trocar o eu por nós.
6 - Espontaneidade - viver agora, o momento presente.
7 - Noção do todo - Não estamos separados, somos um só. Se eu sinto negatividade, espalho negatividade. Não somos ilhas.
8 - Perguntar 'Por que'? Sermos subversivos - fazer as perguntas fundamentais. Por que eu tenho que fazer assim? Investigar e instigar.
9 - Mudar o paradigma - ver os outros pontos de vista, exercitar a percepção diferente. A mentalidade dos negócios enxerga apenas o seu ponto de vista, e seu resultado imediato. Precisa de uma visão mais holística para se reinventar.
10 - Habilidade de nadar contra a maré - não ter medo de ficar impopular, não se preocupar com os inimigos.
11 - Celebração da diversidade - perceber a beleza da diferença, se você é diferente de mim pode me ensinar, me desafiar.
12 - Senso de vocação - buscar seu chamado, seu propósito, a resposta para a pergunta: Por que vim ao mundo?
Quando escrevemos o Manifesto do Ser Consciente, creio que acertamos muito na frase 'O ser consciente compreende a consciência como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente' - em todas as palestras deste evento, parece que a idéia central, o cerne de que estamos tratando quando falamos de sustentabilidade, diz respeito a esta capacidade.
De onde concluo que, só ampliando a nossa consciência, podemos realmente pensar em agir de maneira diferente, conduzindo a nossa civilização a um novo patamar de existência.
Continua......................
Manifesto do Ser Consciente
O Ser Consciente compreende a consciência como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente.
O Ser Consciente vive na incessante busca para trazer consciência a seus pensamentos, palavras e ações, pois entende as conseqüências de pensar, falar e agir.
O Ser Consciente sente-se responsável por fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
O Ser Consciente sabe que, ao concordar, apoiar ou não se manifestar a respeito de atos praticados pelos seres ao seu redor, torna-se igualmente responsável por estes atos. E a sua consciência, de tão poderosa, torna-se uma chamado para a ação.
Por isso, o Ser Consciente não classifica os problemas como ‘meus’, ‘seus’, ou ‘dos outros’. O Ser Consciente participa da solução, mesmo que não seja ‘dono’ do problema.
O Ser Consciente não espera, Age. Agora. Já. Mesmo que a solução não seja a melhor. Mesmo que não seja a mais perfeita. Mesmo que o resultado seja mínimo. Age simplesmente para acalmar a voz da SUA CONSCIÊNCIA.
O objetivo deste blog é divulgar atos conscientes. Atitudes tomadas por pessoas comuns que assumiram que “o problema também era delas” e fizeram algo a respeito.
Se você tem uma história para contar ou conhece a história de alguém, colabore.
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