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26 de março de 2010

Torcida pela sustentabilidade


Os torcedores dos outros times que me perdoem, mas... o meu querido Timão, depois de inovar sendo o primeiro time de futebol a publicar um relatório de sustentabilidade, acaba de lançar uma boa ideia, que, se virar moda, pode replantar toda a mata Atlântica. Afinal, somos o país do futebol!

A ideia é a seguinte: A partir de agora, a cada jogo do Corinthians e a cada gol marcado pelo time valerão 100 árvores plantadas. A iniciativa é do projeto de educação socioambiental Jogando pelo Meio Ambiente, do Banco Cruzeiro do Sul, em parceria com o Timão.

A preocupação em divulgar a ideia foi tal que até o mais distraído torcedor vai se dar conta do projeto. Um bandeirão de 30m x 20m será descerrado na torcida, bandanas serão distribuídas, cartazes serão dispostos ao redor do campo, um grito de torcida com uma mensagem de proteção ao meio ambiente será incentivado. Até mensagens de conscientização serão transmitidas pelo alto-falante do Pacaembu, neste próximo domingo, na partida entre Corinthians e São Paulo, a partir das 16h.

As ações de plantio de árvores tem parceria com o governo do Estado de São Paulo. Saiba mais sobre o projeto no site.

23 de março de 2010

Se o mar sumir

Um dos efeitos mais divulgados das mudanças climáticas é o aumento do nível do mar. Mas o que significa falar de aumento de 1m no nível do mar?

Este interessante infográfico do The Guardian Datablog, ilustra de maneira criativa o que irá acontecer quando o "mar atacar". Além de mostrar quando isso poderá acontecer e  que cidade mundiais poderiam ser afetadas.

When Sea Levels Attack

15 de março de 2010

Mudando sua alimentação, você pode mudar o mundo: Um Dia sem Carne

            Diante de dados tão alarmantes sobre o aquecimento global, o ex-Beatle Paul McCartney pensou como as pessoas poderiam escolher, entre tantas sugestões, qual seria a de maior impacto para contribuir para um planeta mais limpo, sustentável e saudável. A resposta ele anunciou ao mundo, em agosto do ano passado, com o lançamento da campanha Meat Free Monday, chamada no Brasil de Segunda Sem Carne.

            Munido de estudos da FAO (IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – 2009) que comprovam que a indústria da carne é responsável por 18% do total das emissões de gases de efeito estufa no mundo – o que representa mais poluição que o setor de transporte –, o cantor chamou especialistas, como o Dr. Ph.D Rajendra Pachauri, para endossar que a mudança no hábito alimentar de comer carne é a medida mais eficaz – e urgente – para diminuirmos a evolução do efeito estufa, mas também de outros prejuízos ao meio-ambiente.

Com o mote “mudando sua alimentação, você pode mudar o mundo”, a campanha já foi lançada em diversas cidades de vários países e vem arrebatando seguidores, inclusive em grande número dentro do show business, pela sua simplicidade e eficácia. Afinal, excluir a carne – de qualquer tipo – em apenas um único dia da semana, não é uma tarefa difícil. E a escolha da segunda-feira vem para facilitar a decisão, quando todos têm por hábito alimentar-se de forma mais leve para compensar os excessos do final de semana.Contudo, em se tratando do consumo de carne, estes excessos vêm causando prejuízos enormes, seja para o custo da saúde pública, seja para a preservação dos biomas terrestres e marítimos, seja para a promoção da paz e justiça social. Estima-se, por exemplo, que nada menos que 80% do desmatamento da Amazônia seja causado pela indústria da pecuária. Outro número que envergonha nesta indústria está relacionado ao emprego de trabalhadores em regime análogo à escravidão: a pecuária emprega 62% destes trabalhadores no Brasil. Os dados são do Ministério da Agricultura e da Comissão Pastoral da Terra.

            Engajada na defesa e promoção do vegetarianismo desde sua fundação, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB)  percebeu a importância e o alcance desta campanha e passou a representá-la no país, recebendo a autorização de distribuir a carta de Paul McCartney às autoridades locais. Esta carta já foi levada à cidade de São Paulo, no ano passado, numa grande festa promovida no parque Ibirapuera. A segunda cidade que recebe o lançamento da campanha é Curitiba, onde a Prefeitura Municipal já possui ações de apoio ao vegetarianismo, promovendo a Feira Vegetariana de Curitiba junto com o grupo local da SVB.

“Era natural que a Secretaria do Abastecimento fosse nossa principal parceira para este importante projeto, uma vez que lançamos juntos a Feira Vegetariana de Curitiba” – comenta Ricardo Laurino, coordenador do Grupo de Curitiba da SVB, sobre o lançamento da Segunda Sem Carne na cidade. Ele continua: “Nossa intenção, com a Feira Veg, sempre foi levar a mensagem do vegetarianismo para aqueles que comem carne, para lhes mostrar como é fácil e acessível se alimentar bem e de forma saborosa sem ingredientes animais. A Segunda Sem Carne é outra chance de levarmos esta mensagem às pessoas, porém com um apelo maior, pois contaremos com o engajamento do governo municipal para torná-la realidade.”

O lançamento da campanha Segunda Sem Carne em Curitiba ocorrerá no dia 20 de março, sábado, no Mercado Municipal, no setor de orgânicos. O evento abrirá às 9h e disponibilizará ao público muita informação sobre o impacto do consumo da carne na saúde, no ambiente e nas questões sociais, sobretudo em nosso país.

O evento contará com aulas-show de culinária, com a demonstração e degustação gratuita de receitas veganas aos participantes, e contará com debates e performances de artistas voluntários que estão apoiando a campanha. Às 14h será feita a solenidade de lançamento, quando a SVB lerá a carta que Paul McCartney escreveu às autoridades políticas locais. Nesta mesma solenidade, a SVB entregará uma carta de intenções aos Secretários do Abastecimento, do Meio-Ambiente, da Saúde e da Educação solicitando políticas públicas para redução do consumo de carne na cidade, e celebridades convidadas vestirão a camiseta do evento.

           As pessoas podem se informar sobre a campanha no site da SVB.

8 de março de 2010

Estados Unidos ainda responsável pela maioria das emissões de CO2

Europeus importam quase duas vezes mais CO2 per capita que os norte-americanos, mas os Estados Unidos ainda são considerados os maioes emissores no mundo. 


De acordo com o Carnegie Institution for Science em Stanford, Califórnia, 23% das emissões globais de CO2 em 2004 - cerca de 6,2 gigatoneladas - ocorreram na produção de produtos comercializados internacionalmente. A maioria destes produtos foram exportados pela China e outros países relativamente pobres para os consumidores dos países ricos. Alguns países, como a Suíça, "terceirizam" mais de metade das suas emissões de CO2, porque importam mais do que exportam.

O europeu médio é responsável por adicionar mais de 4 toneladas de CO2 na atmosfera no fabricação de produtos importados de outros países. Para aos norte-americanos, o valor foi quase a metade - 2,5 toneladas -, graças às altas taxa de exportação dos Estados Unidos. 
O estudo do Carnegie Institution for Science é um dos mais completos no momento, de um  número crescente de estudos que consideram as emissões levando em conta o local onde as as mercadorias são consumidas. Inventários nacionais, tais como aquelas realizadas anualmente com a metodologia do IPCC consideram apenas as emissões produzidas no próprio território de cada país. 

Emissões e estilo de vida 

 
"Se queremos entender a nossa pegada de emissões, temos de compreender que os outros estão emitindo em nosso nome para fazer os bens e serviços que consumimos", diz o co-autor do estudo Ken Caldeira. "Os Estados Unidos e a Europa são responsáveis pela maior parte das emissões, porque os produtos produzidos na China, e portanto suas emissões, alimentam o nosso estilo de vida." 


O estudo baseia-se em dados econômicos do Global Trade Analysis Project com base na Universidade de Purdue, em West Lafayette, Indiana, que leva em conta a intensidade das emissões de CO2 na produção em diversos países e diferentes setores da economia. 


Outro estudo, que Glen Peters, do Centro Internacional da Noruega para Pesquisas Climáticas e Ambientais, em Oslo, a publicar em breve, usa dados do comércio internacional para analisar as emissões relacionadas ao consumo até 2008 e também como as distribuição das emissões globais de CO2 foi alterada desde 1990. 


Com base nos achados de Peters, os Estados Unidos ainda lidera o ranking das emissões de CO2 porque, embora as exportações do país compensem algumas das emissões realizadas em seu território, no conjunto os EUA ainda é o maior emissor. "A China ultrapassou os Estados Unidos em 2006 em termos de emissões territorial, mas em termos de consumo, você verá que os Estados Unidos ainda é o maior emissor", diz ele. 


Traduzido: Newscientist

23 de fevereiro de 2010

Apague suas luzes pelo planeta

hour_planet_2010No dia 27 de março, das 20h30 às 21h30 (horário de Brasília), será realizado a Hora do Planeta 2010. A expectativa é que mais de 1 bilhão de pessoas  em todo o mundo passem uma hora com as luzes apagadas na maior mobilização mundial contra o aquecimento global.

Promovida pelo Instituto WWF, a iniciativa tem como principal objetivo dar exemplo aos líderes sociais e mostrar a preocupação mundial com o planeta.
 
O evento foi organizado pela primeira vez em 2007, em Sidney, mas no ano passado ultrapassou expectativas e contou com a participação quatro mil cidade de 88 países, inclusive o Brasil. Muitos monumentos e locais simbólicos passaram uma hora as escuras, como o Cristo Redentor, a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square.

Você também pode participar - faça seu cadastro no site da Hora do Planeta para entrar na estatística de quantas pessoas apagarão as luzes.

Adaptado de: Hora do Planeta 2010: cerca de 1 bilhão de pessoas apagarão suas luzes - EcoD

22 de dezembro de 2009

Nada de hope em Copenhague: balanço da Cop-15

A 15ª. Conferência das Nações Unidas para as questões do clima, realizada em Copenhague, na Dinamarca, confirmou a expectativa da maioria dos analistas e observadores, que já previam, algumas semanas antes do início do encontro, que um tratado formal, com metas compulsórias de redução de emissões, dentro dos níveis recomendados pelo IPCC, não seria possível na COP-15.

O resultado havia sido insinuado pelo presidente Lula no meio da tarde da sexta-feira, num discurso de improviso em que ele confessou estar “um pouco frustrado” e, em tom de decepção, perguntou se seria preciso que “um anjo ou um sábio descesse do céu para dar aos negociadores a inteligência que estava faltando para chegarem a um acordo”.

Em rápidas pinceladas, o documento fechado pelos principais protagonistas do encontro – leia-se os maiores emissores do planeta, EUA e China, alguns países emergentes, como Brasil, Índia e África do Sul, e as maiores potências da União Europeia – não tem nenhum valor prático no esforço de reverter o aquecimento global.

As metas de redução de emissões, ponto-chave para o combate às mudanças climáticas, ficaram em aberto. Genericamente, acertou-se que a meta global até 2050 é de redução de 50% das emissões em relação a 1990. De resto, a partir de 2012, quando vencem as exigências do Protocolo de Kyoto, os países industrializados estarão teoricamente sem obrigações a cumprir, embora tenham concordado em assumir uma meta de redução de 80% de suas emissões até 2050.

Os emergentes, que já não precisam se preocupar com suas emissões, continuarão sem metas de mitigação. Para não deixar em branco o seu papel, os países em desenvolvimento concordaram em continuar seus esforços voluntários e, para atender uma parte das exigências dos países ricos, vão “listar suas ações e compromissos nacionais e os mecanismos de financiamento que utilizam, tentando manter a margem de mitigação necessária para que o aquecimento global não passe dos 2º C. Além disso, devem oferecer condições para consultas e análises internacionais, sob regras claras e definidas”.

O acordo é evasivo até em relação ao futuro das negociações. Sugere, em termos simples, que um tratado vinculante pode ser alcançado “tão logo quanto possível”, antes da próxima conferência, no México, em novembro de 2010. Mas não estabelece nenhuma data-limite específica, embora declare que o acordo pode ser revisto e readequado em 2015.

Enfim, o resultado final da Conferência de Copenhague não pode ser considerado um avanço, mas um arranjo formulado de última hora, na tentativa de não bloquear futuras negociações. Tanto que não agradou a ninguém, nem mesmo aos Estados Unidos, que foram um dos principais responsáveis pela paralisação que tomou conta do encontro nos dois últimos dias.

As informações veiculadas pela imprensa internacional deixam transparecer que no final da tarde de sexta-feira, o último dia da COP-15, havia apenas o esforço desesperado das principais nações negociadoras de conseguir um documento final capaz de dar uma satisfação à sociedade e que evitasse deixá-las em más condições diante da opinião pública, entre elas França, Inglaterra, Alemanha, Brasil, China, Índia, África do Sul e, como elemento-surpresa, os Estados Unidos.

De acordo com o New York Times, esse documento só chegou a um consenso depois que o presidente norte-americano entrou, sem ser convidado, em uma sala onde se reuniam, com seus assessores, os líderes dos chamados Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China). Sob os protestos dos negociadores chineses, Obama disse, na hora, que não queria que eles negociassem em segredo.

Entretanto, citando como fonte um membro de alto escalão da equipe de Obama, o NYT diz que a invasão do presidente dos EUA “levou a novas conversas, que cimentaram os temos-chave do acordo”. Ainda segundo o site do jornal, o embaixador brasileiro Sergio Serra, um dos negociadores, “confirmou que Obama teria realmente se juntado ao grupo e que, depois disso, muitas decisões foram tomadas; mas não disse que ele não havia sido convidado”.

Do ponto de vista diplomático, e até estratégico, o acordo pode ser considerado positivo, na medida em que definiu algumas linhas de consenso sobre as quais as negociações podem continuar. Mas, na prática, a maioria dos países considerou os resultados insatisfatórios, já que não contribuem em nada com o objetivo maior da conferência, que era o de definir medicas eficazes para evitar que o aquecimento global exceda aos 2º C até 2100.

O próprio membro da administração Obama ouvido pelo NYT admitiu que o acordo “não é suficiente para combater as conseqüências das mudanças climáticas”, embora acredite que tenha sido “um importante primeiro passo”. Entre os países emergentes, o descontentamento foi explícito. Para Sérgio Serra, trata-se de “uma declaração política em forma de uma decisão da COP-15. Certamente é um resultado decepcionante".

A grande decepção, no entanto, foi da União Européia, que ficou insatisfeita principalmente com o não engajamento dos EUA, da China e de outros grandes emissores nos esforços de mitigação. Os europeus temem que suas indústrias fiquem em desvantagem competitiva, uma vez que esses países já estão se submetendo a um programa de redução de emissões.

A delegação chinesa, que desde o início assumiu uma posição conservadora, apresentando metas de mitigação insignificantes e nenhuma intenção de entrar no jogo de forma transparente, foi provavelmente a que saiu do encontro mais satisfeita, embora seja o maior emissor do planeta. Para o principal negociador da China, Xie Zhenhua, a COP-15 teve um resultado positivo e "todos deveriam estar felizes".

Por Celso Dobes Bacarji, da Envolverde - Fonte: Ethos

2 de dezembro de 2009

Acender uma vela pela esperança de um acordo pra valer

Esta semana Barack Obama e os líderes de outros países grandes anunciaram que não iriam alcançar nenhum tipo de acordo legalmente vinculante em Copenhague - declarando que precisavam de mais tempo, apesar dos cinco anos de preparação que já tiveram.

Isto é muito triste e muito perigoso - o planeta já está ficando sem "anos seguintes". Porém isto dá a todos nós mais tempo para organizar um movimento para fazer com que eles respeitem a ciência.

Por isso está na hora de dar grandes passos. O mundo precisa mais uma vez da sua ajuda.

Está sendo organizada uma mobilização global para o fim de semana do meio da conferência de Copenhague - 11-13 de Dezembro. Nossa mensagem coletiva? "O Mundo Quer um Acordo Pra Valer" - gente de todo o mundo está exigindo um acordo global de clima vinculativo, orientado pelos mais recentes dados científicos e construído com base em princípios de justiça e equidade.

Haverá grandes manifestações no sábado dia 12 em muitas cidades, e no domingo dia 13, comunidades de fé de todo o mundo irão fazer tocar sinos das igrejas, tocar tambores, soprar trombetas - tudo isso 350 vezes.

E aquilo que mais esperamos é que você ajude a organizar uma vigília à luz das velas em algum lugar emblemático ou estratégico perto de você, na sexta ou sábado à noite, dia 11 ou 12. Por todo o mundo, as pessoas vão se reunir para acender velas ou lanternas, em solene solidariedade com os cidadãos daquelas nações que irão ser os primeiros a enfrentar desafios à sua própria sobrevivência.

Clique aqui para ver os detalhes sobre organização de uma vigília local ou para registrar uma em sua comunidade: www.350.org/pt/vigil

A seu tempo, todos acabaremos sendo confrontados com a subida do nível das águas do mar, o aumento das secas, e com temperaturas demasiado altas para poder cultivar alimentos. Mas neste momento - este ano, esta década - há países sendo confrontados de uma forma extrema com estas dificuldades. Eles estão na linha da frente de uma luta por verdadeira mudança em Copenhague, e precisam de sua ajuda para amplificar suas vozes.

Como disse o Presidente Mohammed Nasheed das Maldivas, na semana passada, numa cimeira das nações mais vulneráveis:

"Não assinaremos um pacto suicida, nem em Copenhague nem em lugar nenhum."

Ao contrário, ele e as outras nações apelaram a um "pacto de sobrevivência", com compromissos para que o mundo desenvolvido diminua as suas emissões o suficiente garantindo que a concentração atmosférica de CO2 regresse aos 350. Eles conhecem esta simples verdade matemática sobre o aquecimento global: 350=Sobrevivência.

Algumas das vigílias à luz de velas serão feitas em lugares emblemáticos em comunidades do mundo todo. Outras terão lugar em frente de embaixadas e consulados estadunidenses, e em representações do senado por todos os Estados Unidos. Isto acontece em parte porque os EUA são, historicamente, os maiores responsáveis pelas emissões de carbono na atmosfera. Mas também porque os Estados Unidos poderiam, se quisessem, conduzir-nos na direção de uma política global de clima sã. A eleição de Barack Obama acabou com o veto automático dos EUA - mas os EUA ainda estão propondo ações insuficientes, muito abaixo do que os cientistas dizem ser necessário. E Obama ainda não esteve à altura da liderança que esta crise exige.

De uma forma muito real, a sobrevivência a curto prazo de muitas nações, e a saúde a longo prazo de todo o planeta, estão nas mãos de Obama e do Senado dos Estados Unidos. As suas posições, juntamente com o nível de liderança que é veiculado pela União Europeia, China, e algumas outras nações, podem tornar possível ou impossível a criação de um tratado global de clima. As decisões tomadas por este pequeno grupo de pessoas irá, em grande medida, determinar se o mundo consegue ou não um verdadeiro acordo - não um acordo qualquer, mas um que seja suficientemente forte para pôr o planeta de volta num caminho que conduza aos 350. A sua coragem - ou falta dela - irá ajudar a determinar o futuro do planeta por tempos geológicos.

Estas velas que todos acendemos são de esperança.

Em frente,

Bill McKibben por toda a equipe da 350.org