30 de abril de 2009

O Ser Consciente descobre um novo jeito de ser e agir

Informação é a melhor maneira de nos tornarmos mais conscientes em nossas atitudes do dia-a-dia.

Este curso online oferecido pelo Banco Real, com uma linguagem bem simples e divertida, vai mostrar o que sustentabilidade tem a ver com você e como esse conceito tem provocado grandes mudanças nas pessoas e organizações.
Por meio de situações cotidianas vividas pelo Roberto, você vai descobrir um novo jeito de ver e de agir. Um jeito que é bom para as pessoas, para o planeta e para os negócios.

Have fun!!!

27 de abril de 2009

Da Vinci foi um Ser Consciente

O post abaixo, sobre Leonardo Da Vinci, me faz pensar o quanto podemos realizar quando não nos dominamos pelas teorias. O quanto é importante PARTIR PARA A AÇÃO, mesmo quando não sabemos tudo. E pensei também, que o mundo avançaria muito se tivesse outros procrastinadores como ele.
Have fun!

Feliz Aniversário Da Vinci!
(Ricardo Jordão Magalhães)


"Eu estou impressionado com a urgência de fazer. Saber não é o suficiente, nós precisamos aplicar o que sabemos. Ter vontade não é o suficiente, nós precisamos fazer."
Leonardo Da Vinci

Leonardo Da Vinci nasceu no dia 15 de Abril no ano de 1542 como filho ilegítimo de Piero da Vinci. Da Vinci foi aprendiz de Andrea Del Verrocchio, famoso artista da época, mas logo desenvolveu o seu próprio estilo de pintura que se transformou em um alto padrão renascentista adotado vinte anos depois por Michaelangelo e Rafael.

O seu trabalho principal era a pintura, mas a sua mente imaginativa e inventiva o levou a outros campos do conhecimento, tais como inventor, cientista, engenheiro, arquiteto, escultor, músico, matemático, anatomista, astrônomo, geólogo, biólogo e filósofo.

Leonardo teve muitas idéias a frente do seu tempo. Os diários que resistiram ao tempo mostram desenhos de novos tipos de relógios, máquinas voadoras etc etc etc. Ele escreveu o primeiro livro sobre anatomia humana e foi o primeiro ser humano a compreender que a luz da Lua era um reflexo da luz do Sol.

"Salas pequenas disciplinam a mente, salas grandes a enfraquecem". Da Vinci.

Mas Da Vinci não completou os grandes projetos que ele desenhou em seus diários. Da Vinci pulava de um tópico para o outro com grande velocidade, terminando pouca coisa em vida.
Nem a Monalisa ele entregou. Quando morreu, ele tinha em sua posse apenas 20 pinturas, entre elas a Monalisa. Aparentemente, ele ainda estava trabalhando nessas obras.

"A pior coisa do mundo é quando você vê a teoria vencer a performance". Da Vinci.

Nos dias de hoje, Da Vinci talvez fosse contratado como Chefe de Pesquisas de Alguma Universidade Famosa. Nada mais do que isso. Ele deixou muitas anotações, mas pouca coisa prática para colocar em um portfólio de verdade.
Durante 35 anos, Da Vinci anotou os seus pensamentos em dezenas de diários, estima-se hoje que algo em torno de 100 volumes foram escritos. Muito se perdeu. Apenas 5 mil páginas foram preservadas, algumas delas arrematadas por Bill Gates alguns anos atrás.

"Uma vez que você tenha experimentado o gosto de voar, você passará a andar pela Terra com os olhos voltados para o céu". Da Vinci

Leonardo era o tipo de pessoa que hoje chamamos de "gênio". Mas ele tinha sérios problemas em focar sua mente em um único projeto por um longo período de tempo. Depois de resolver os problemas conceituais, Da Vinci perdia o interesse pelo assunto até que alguém o cobrasse de alguma coisa. Além disso, Da Vinci fazia o tipo perfeccionista sobre detalhes mínimos que ninguém conseguia enxergar. Essa é uma das razões porque os seus trabalhos nunca terminavam.

"Leonardo da Vinci foi um procrastinador irremediável. Leonardo tinha medo do sucesso, ele nunca deu o melhor de si para nada. Dessa maneira não existiam chances de falhar. É melhor sabotar-se a si mesmo do que se expor ao ridículo." Giorgio Vasari, biógrafo de Da Vinci.

Pode-se dizer que Da Vinci foi o mais famoso Ser Humano com Distúrbio do Déficit de Atenção a passar pelo planeta. Por outro lado, talvez não tenha surgido na face da Terra, alguém com tantos insights relevantes para diferentes áreas como Da Vinci.

"Eu ofendi a Deus e a Raça Humana ao entregar um trabalho que não atendeu a qualidade mínima necessária. " Da Vinci, no leito de morte.

Procrastinação é mais do que um defeito da nossa personalidade. É uma doença que precisa ser cuidada com carinho para não deixar se transformar em algo mais grave. Eu penso que a melhor coisa que podemos tirar da procrastinação é a certeza do que queremos fazer na vida. Quando procrastinamos algo, é porque esse algo é a coisa mais importante para nós.

Se você tem dúvidas sobre onde é bom, no que é bom, ou sobre o quê realmente deseja fazer na sua vida, basta olhar para as coisas que você está barrigando com alguma desculpa furada.

Escrever diários, blogs, twitters, conversar no messenger é dú caramba, mas quais são as coisas REAIS que você tem entregue nos últimos tempos? NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

Fonte: BIZREVOLUTION

22 de abril de 2009

Unesco lança biblioteca mundial digital

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) lançou nesta terça-feira (21) a Biblioteca Digital Mundial, que permitirá consultar gratuitamente pela internet o acervo de grandes bibliotecas e instituições culturais de inúmeros países, entre eles o Brasil.Dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravações de bibliotecas em todo o mundo foram digitalizados e traduzidos em diversas línguas para a abertura do site da Biblioteca Digital da Unesco.
A nova biblioteca virtual terá sistemas de navegação e busca de documentos em sete línguas, entre elas o português, e oferece obras em vários idiomas.Entre os documentos, há tesouros culturais como a obra da literatura japonesa "O Conde de Genji", do século 11, considerado um dos romances mais antigos do mundo, e também o primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldseemueller e que se encontra na biblioteca do Congresso americano.Entre outras preciosidades do novo site estão as primeiras fotografias da América Latina, que integram o acervo da Biblioteca Nacional do Brasil, o maior manuscrito medieval do mundo, conhecido como a Bíblia do Diabo, do século 18, que pertence a Biblioteca Real de Estocolmo, na Suécia, e manuscritos científicos árabes da Biblioteca de Alexandria, no Egito.Até o momento, o documento mais antigo da Biblioteca Digital da Unesco é uma pintura de oito mil anos com imagens de antílopes ensanguentados, que se encontra na África do Sul.
A Biblioteca Nacional do Brasil é uma das instituições que contribuíram com auxílio técnico e fornecimento de conteúdo ao novo site da Unesco.O projeto contou com a colaboração de 32 instituições, de países como China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, México, Rússia, Arábia Saudita, Egito, Uganda, Israel e Japão.O lançamento do site será acompanhado de uma campanha para conseguir aumentar o número de países com instituições parceiras para 60 até o final do ano."As instituições continuam proprietárias de seu conteúdo cultural. O fato de ele estar no site da Unesco não impede que seja proposto também a outras bibliotecas", explicou Abdelaziz Abid, coordenador do projeto. A ideia de uma biblioteca digital mundial gratuita foi apresentada à Unesco pelo diretor da biblioteca do Congresso americano, James Billington, ex-professor da Universidade de Harvard.Ele dirige a instituição cultural do congresso americano desde 1987 e diz ter aproveitado o retorno dos Estados Unidos à Unesco, em 2003, após 20 anos de ausência, para promover a ideia da biblioteca digital."Eu lancei essa ideia e sugeri colocá-la em prática nas principais línguas da ONU, como o árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol", diz Billington.Ele se baseou em sua experiência na digitalização de dezenas de milhões de documentos da Biblioteca do Congresso americano, criada em 1800.O objetivo da Unesco é permitir o acesso de um maior número de pessoas a conteúdos culturais e também desenvolver o multilinguismo.

21 de abril de 2009

O Ser Consciente faz do mundo um lugar melhor para se viver.

Rodrigo Raiter, editor da Abril trouxe consciência para o simples ato de 'dar um trocado' às pessoas que estão nas ruas. Ele trocou as moedinhas por livros usados e teve uma surpresa! Encontrou leitores interessados e curiosos... simplesmente me emocionou!

Veja a matéria completa abaixo, extraída do site da Nova Escola


Vale mais que um trocado
Ambulantes, pedintes e moradores de rua não esperam só por dinheiro dos motoristas parados no sinal vermelho. Sem pagar pra ver, eu vi
Rodrigo Ratier
(rodrigo.ratier@abril.com.br)




"Dinheiro eu não tenho, mas estou aqui com uma caixa cheia de livros. Quer um?" Repeti essa oferta a pedintes, artistas circenses e vendedores ambulantes, pessoas de todas as idades que fazem dos congestionamentos da cidade de São Paulo o cenário de seu ganha-pão. A ideia surgiu de uma combinação com os colegas de NOVA ESCOLA: em vez de dinheiro, eu ofereceria um livro a quem me abordasse - e conferiria as reações. Para começar, acomodei 45 obras variadas - do clássico Auto da Barca do Inferno, escrito por Gil Vicente, ao infantil divertidíssimo Divina Albertina, da contemporânea Christine Davenier - em uma caixa de papelão no banco do carona de meu Palio preto. Tudo pronto, hora de rodar. Em 13 oferecimentos, nenhuma recusa. E houve gente que pediu mais.

Nas ruas, tem de tudo. Diferentemente do que se pode pensar, a maioria dessas pessoas tem, sim, alguma formação escolar. Uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, realizada só com moradores de rua e divulgada em 2008, revelou que apenas 15% nunca estudaram. Como 74% afirmam ter sido alfabetizados, não é exagero dizer que as vias públicas são um terreno fértil para a leitura. Notei até certa familiaridade com o tema. No primeiro dia, num cruzamento do Itaim, um bairro nobre, encontrei Vitor*, 20 anos, vendedor de balas.

Assim que comecei a falar, ele projetou a cabeça para dentro do veículo e examinou o acervo: - Tem aí algum do Sidney Sheldon? Era o que eu mais curtia quando estava na cadeia. Foi lá que aprendi a ler.

Na ausência do célebre novelista americano, o critério de seleção se tornou mais simples. Vitor pegou o exemplar mais grosso da caixa e aproveitou para escolher outro - "Esse do castelo, que deve ser de mistério" - para presentear a mulher que o esperava na calçada. Aos poucos, fui percebendo que o público mais crítico era formado por jovens, como Micaela*, 15 anos. Ela é parte do contingente de 2 mil ambulantes que batem ponto nos semáforos da cidade, de acordo com números da prefeitura de São Paulo. Num domingo, enfrentava com paçocas a 1 real uma concorrência que apinhava todos os cruzamentos da avenida Tiradentes, no centro. Fiz a pergunta de sempre.

E ela respondeu: - Hum, depende do livro. Tem algum de literatura?, provocou, antes de se decidir por Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. As crianças faziam festa (um dado vergonhoso: segundo a Prefeitura, ainda existem 1,8 mil delas nas ruas de São Paulo).


Por estarem sempre acompanhadas, minha coleção diminuía a cada um desses encontros do acaso.

Érico*, 9 anos, chegou com ar desconfiado pelo lado do passageiro: - Sabe ler?, perguntei. - Não..., disse ele, enquanto olhava a caixa. Mas, já prevendo o que poderia ganhar, reformulou a resposta: - Sim. Sei, sim. - Em que ano você está? - Na 4ª B. Tio, você pode dar um para mim e outros para meus amigos?, indagou, apontando para um menino e uma menina, que já se aproximavam. Mas o problema, como canta Paulinho da Viola, é que o sinal ia abrir. O motorista do carro da frente, indiferente à corrida desenfreada do trio, arrancou pela avenida Brasil, levando embora a mercadoria pendurada no retrovisor.

Se no momento das entregas que eu realizava se misturavam humor, drama, aventura e certo suspense, observar a reação das pessoas depois de presenteadas era como reler um livro que fica mais saboroso a cada leitura. Esquina após esquina, o enredo se repetia: enquanto eu esperava o sinal abrir, adultos e crianças, sentados no meio-fio, folheavam páginas. Pareciam se esquecer dos produtos, dos malabares, do dinheiro...
Ganhar um livro é sempre bem-vindo. A literatura é maravilhosa, explicou, com sensibilidade, um vendedor de raquetes que dão choques em insetos.
Quase chegando ao fim da jornada literária, conheci Maria*. Carregava a pequena Vitória*, 1 ano recém-completado, e cobiçava alguns trocados num canteiro da Zona Norte da cidade. Ganhou um livro infantil e agradeceu. Avancei dois quarteirões e fiz o retorno. Então, a vi novamente. Ela lia para a menininha no colo. Espremi os olhos para tentar ver seu semblante pelo retrovisor. Acho que sorria.

* os nomes foram trocados para preservar os personagens.

20 de abril de 2009

Dica de leitura consciente II


Estou terminando de ler a Revolução Decisiva, de Peter Senge. O título original em inglês é 'The Necessary Revolution'. Se tivesse que recomendar apenas um livro para o ano de 2009 (pelo menos até agora) seria esse.
É uma abordagem bem pragmática, voltada especialmente a promover as mudanças necessárias à sustentabilidade nas organizações, especialmente nas empresas.
Leitura fácil, gostosa, com inúmeros exemplos práticos e cases, traz caixas de ferramentas para implementação das iniciativas e programas realmente transformadores.
O livro propõe, por exemplo, que as empresas revejam seu propósito de existir, parafraseando Peter Drucker que afirmou: "O lucro para as empresas é como o oxigênio para as pessoas; sem ele você está fora do jogo". Acontece que o propósito das pessoas na terra não é apenas respirar. O ar é um meio para que possamos realizar nossa missão no planeta. Por que com as empresas seria diferente? O lucro, portanto, apesar de essencial, deveria ser um meio e não um fim.
Vale a pena ler e comentar a respeito! Estão convidados!
Abraços,
Andy

19 de abril de 2009

O Ser Consciente enxerga além das aparências

Era visível a incredulidade nos rostos dos jurados e da plateia do programa Britain's Got Talent (um misto de Show de Calouros com American Idol) quando Susan Boyles, uma senhora britânica de 47 anos, subiu ao palco para cantar "I Dreamed a Dream", do musical Os Miseráveis.

Pouco antes de exibir sua performance, o programa mostrou uma breve entrevista na qual Susan revelou que vivia sozinha com Pebbles, seu gato de 10 anos de idade. Mais: nunca havia se casado e, pior, nunca havia sido beijada na vida. Sua aparência física certamente não se assemelha ao visual habitual dos popstars, e o seu jeito simples e levemente atrapalhado fez com que júri e audiência aguardassem por um momento supremo de vergonha alheia.

Pois foi com expectativas abaixo de zero que todos se surpreenderam ao ouvir aquela senhora simpática mostrar a sua voz. Este é o momento de dar play neste vídeo já legendado em português.

A performance de Susan Boyle foi simplesmente arrebatadora, arrancando lágrimas emocionadas, aplausos entusiasmados e, ao final, os risos com a "dancinha da vitória" quando aquela solteirona desacreditada foi merecidamente aclamada pelos jurados Simon Cowell, Amanda Holden e Piers Morgan. Esta apresentação foi exibida pelo canal inglês ITV no sábado, dia 11 de abril, e assim que caiu na rede tornou-se sucesso imediato, repercutindo em sites como Digg, Reddit e
Twitter. Até o presente momento, o vídeo no YouTube alcançou a marca de 7.270.501 visualizações.

Apenas três dias após sua primeira aparição na TV, Susan Boyle tornou-se uma celebridade mundial graças à internet. Em entrevista concedida ao
Daily Mirror, ela revelou detalhes de sua vida pessoal. Caçula de uma família de nove irmãos, Susan nasceu de um parto complicado em que sofreu falta de oxigenação, deixando-a com uma grave sequela: dificuldades de aprendizado. Por conta disso, tornou-se alvo de chacotas e brincadeiras maldosas de outras crianças quando frequentava a escola.

Susan nunca teve um namorado. Cresceu, envelheceu e teve na música o seu único alento na vida. Porém, com problemas de auto-estima, nunca apostou em seu talento natural. Inscreveu-se, enfim, para participar do Britain's Got Talent dois anos após a morte de Bridget, sua mãe, em 2007. Ela era fã do programa e dizia que, se um dia Susan fizesse sua inscrição no reality show, seria vencedora. Disse Boyle: "Eu nunca acreditei que era boa o suficiente. Foi só após a morte de minha mãe que tomei coragem para fazer minha inscrição. Foram tempos difíceis, sofri de depressão e ansiedade. Mas após a escuridão vem a luz. Queria que minha mãe tivesse orgulho de mim, e a única maneira de fazer isso foi correndo o risco de participar do show".

A esta altura do campeonato, Susan Boyle já nem necessita mais vencer esta edição, cujos resultados deverão ser anunciados em 30 de maio. No domingo de Páscoa, ao chegar para a missa na igreja que frequenta, ela foi aplaudida de pé por todos que estavam no local. Também já foi chamada para conversar com executivos de uma grande gravadora.

17 de abril de 2009

Dicas de Literatura Consciente I

DESENVOLVIMENTO COMO LIBERDADE – AMARTYA SEN

Vivemos em uma era de abundância e prosperidade sem precedentes. Mas a pobreza persiste. O problema da miséria revelou-se muito mais complicado do que a viagem à Lua ou a produção da bomba atômica.

A abordagem econômica tem afirmado que a solução é o “desenvolvimento”. Mas se nos interrogarmos sobre o significado do termo, podemos perceber que não é de fácil definição.

Amartya Sen propõe uma nova abordagem: a visão do desenvolvimento como liberdade. De acordo com esta perspectiva, o desenvolvimento consiste na remoção dos vários tipos de restrições que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas, que procuram essencialmente viver bem e por mais tempo.

Essa proposta contrasta com outras mais restritas, que identificam o desenvolvimento ao crescimento da produção, aumento dos rendimentos, industrialização e progresso tecnológico.

A natureza radical da concepção do autor está justamente em colocar a questão da liberdade no cerne do desenvolvimento, não como meio para atingi-lo, mas como fim. Assim, o desenvolvimento do capital humano não deve ser avaliado unicamente por sua contribuição para o aumento da capacidade produtiva. É um bem em si, aumentando diretamente o bem estar e a liberdade das pessoas.
Texto adaptado. Veja artigo original na integra.
SERVIÇO:

Título: Desenvolvimento como Liberdade
Autor: Amartya Sen
Editora: Cia das Letras
Ano: 2000

Gostou do livro? Economize papel, compre o livro usado.

As sete tarefas ecológicas das Religiões


1. Interpretar a condição humana no quadro da vida planetária

Especialmente para que o ser humano se situe adequadamente no mundo, inserindo-se, dialogando e construindo – em vez de distanciar-se, isolar-se e destruir-se, destruindo também o meio-ambiente.

2. Desenvolver a consciência ecológica de seus seguidores

Traçando as coordenadas cósmicas e terrenas do ser humano, as religiões cumprem uma função pedagógica: situam a pessoa “dentro” e “em relação” ao com o universo, o planeta, com a vida, enfim. Inserir as pessoas nesta relação é um processo educativo. A vida (mineral, vegetal, animal e sideral, com suas múltiplas imbricações) se afirma como peça irrenunciável do cenário religioso. Muitos autores acreditam que este olhar sagrado sobre si mesmo e a Natureza contribui para o crescimento da consciência ecológica das pessoas.

3. Participar da elaboração de uma epistemologia ambiental

Emergem ensaios de uma nova epistemologia, voltada para o saber complexo. Nesta direção convergem os ensaios interdisciplinares, o diálogo entre Ciências Humanas e Ciências Naturais e o encontro das várias esferas de realização do humanum com seus saberes (Arte, Direito, Ética, Comunicação, Psicologia, Sociologia, Religião). Segundo os autores, não se trata apenas de reconfigurar o conhecimento, mas de colocá-lo a serviço da vida do Planeta – o que requer também a revisão epistemológica.

4. Promover a ética ecológica pessoal, comunitária e global

Vários autores e líderes acreditam que as Religiões podem ser parceiras valiosas na promoção de uma ética ecológica, de nível triplo: pessoal, comunitária e global. Destacando aspectos diferentes, os ensaios nesta direção convergem na cidadania planetária, na educação para a paz, na sacralidade da vida e da Natureza, que motivam a busca de uma relação sustentável com o Planeta.

5. Dialogar em conjunto sobre questões ecológicas

As Religiões formam um cenário auspicioso para o diálogo entre ecologia da Natureza e ecologia do Homem: seu patrimônio místico, seus valores, sua força de convocação, com núcleos distribuídos nas cidades, países e continentes, possibilitam avançar neste sentido.

6. Atuar em conjunto em causas ecológicas

As Religiões devem atuar mais conjuntamente em benefício da justiça, paz e ecologia.

7. Reencantar a natureza

O “reencantamento” da Natureza é proposto, não com base numa leitura anacrônica das mitologias, mas com base nos conteúdos e valores milenares delas – arquetípicos, centrais e duradouros – capazes de educar comportamentos sustentáveis.


Adaptado de: RELIGIÕES, ECOLOGIA E SUSTENTABILIDADE - Dr. Pe. Marcial Maçaneiro, SCJ. Veja texto na integra aqui.

O Ser Consciente exerce sua cidadania


Um das coisas que incomoda muito a Alessandra Araújo em SP é a poluição do ar. Ela descobriu que a CETESB (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental) tem um número que registra denúncias de carros que estejam emitindo fumaça de motores à diesel desregulados.

Basta ligar para o 0800 11 3560 e comunicar a placa do carro, na segunda reclamaçào registrada o proprietário do veículo recebe uma notificação para comparecer à CETESB.

A denúncia também pode ser feita pela Internet através do site da CETESB.

"Agora eu não fico mais azul de ver um carro me deixando preta de fumaça, ligo toda feliz para CETESB. Acho que é por ai, temos que em primeiro lugar exercer a cidadania, ter ciência dos direitos, reclamar e exigir....um ser consciente!", contou Alessandra.

Jogos que estimulam nossa Consciência II

Listamos abaixo mais alguns jogos que "fazem pensar":
Categoria: Energia
Desenvolvido por: Wunderman e WWF
Descrição: Em a Hora do PlanetaLuzes Apagadas, o jogador deve apagar o maior número de luzes possível na cidade em um determinado período de tempo. A aventura é bem diverta e estimula o consumo consciente.
Categoria: Saúde Pública
Desenvolvido por: Playerthree
Descrição: Previna o mundo de grande desastres da natureza. Este jogo foi considerado pela Nações Unidas como muito real e importante, por abordar questões relevantes como salvar vidas e reduzir o impacto financeiro causados pelos desastres naturais.
Categoria: Conflitos Globais
Desenvolvido por: ImpactGames
Descrição: PeaceMaker foi inspirado pela real situação de conflitos entre Israelenses e Palestinos. O objetivo é claro mas não fácil: trazer a paz para o Oriente Médio. O jogador pode ter a experiência de ser um ganhador do prêmio NOBEL ou de tragicamente levar a região a um culminante desastre. Este jogo foi premiado no G4C AWARD.
Categoria: Sócio-ambiente
Desenvolvido por: Molleindustria
Descrição: No McDonald's Video Game o jogador torna-se produtos, gerente e gestor de uma emrpesa ficticia. Trabalhando com toda a cadeia de produção, o jogo expões o quão sócio e ambientalmente não-sustentável a industria do fast food pode ser.
Categoria: Produção de resíduos
Desenvolido por: Gotham Gazette
Descrição: The Garbage Game posibilita ao jogador o lugar de gerenciador de todos os resíduos de uma grande cidade, no caso, Nova York. Todas as decisões, de todo o trajeto do lixo fica por conta do jogador que irá gerenciar do lixo domiciliar ao departamento sanitário.
Categoria: Economia
Desenvolvido por: Zelian
Descrição: Já imaginou como será gerir uma indústria sustentável? Nesse game, o jogador terá que administrar uma indústria de PVC e todo seu ciclo de vida. Tomando decisões sócio-econômicas e desenvolvimentistas, terá como objetivo criar de maneira próspera uma produção sustentável até o ano 2010.
Categoria: Direitos Humanos
Desenvolvido por: Florent Guinier, Karim Osman, Patrick Boutot, Vincent Theriault
Descrição: O jogo de aventura se passa na China. O jogador será um jornalista reponsável por fotografae e publicar artigos como forma de ajudar e alertar quanto a roblemas relaconados aos direitos humanos.
Categoria: Consumo Consciente
Desenvolvido por: WWF
Descrição: Neste jogo, o participante terá que administrar uma casa objetivando a diminuição do desperdício. Cada tarefa realizada reduz o “medidor de desperdício” . Ao decorrer do jogo, dicas de como administrar sua casa de maneira eco eficiente ajudarão na rotina e na absorção de uma postura mais sustentável no dia a dia.
Categoria: Poluição Industrial
Desenvolvido por:WWF
Descrição: Não se engane, este jogo aparentemente simples mostra de maneira divertida como o crescimento das fábricas de energia suja muitas vezes acontece na realidade. Com o desenrolar da fases, as fabricas poluentes começam a aparecer muito mais rápido e em maior quantidade. Durante a diversão, algumas informações sobre a poluição e o meio ambiente municionam o jogador de uma consciente mais ecológica.
Esperamos suas sugestões de bons "jogos do bem".

Jogos que estimulam nossa Consciência

Acredito que seja muito comum na classe média brasileira, a crença de que com força de vontade é possível superar qualquer adversidade. Cada família parece possuir um parente (avô, pai, mãe, tio, etc) que, com fibra e determinação, superou uma condição de pobreza extrema, permitindo que a família melhorasse de vida.

Não descarto o papel fundamental da vontade em qualquer empreendimento humano. Entretanto, não acho que as coisas sejam tão simples assim. O jogo Ayiti: The Cost of Life, desenvolvido pela Global Kids and GameLab, é uma ferramenta importante para mostrar as limitações deste tipo de pensamento.

O jogo traz a história de uma família rural haitiana que luta para sobreviver em um país subdesenvolvido. A missão do jogador é fazer com que pai, mãe e três filhos consigam saúde, educação e renda durante um ano completo. Todos os fatores interferem na vida dos personagens e situações inesperadas surgem a todo o momento.

“(...) Ayiti: The cost of life, é ambientado na zona rural do Haiti. O jogador controla uma família local, sem qualquer grau de escolaridade, em busca de prosperidade dentro de uma estratégia previamente escolhida dentro das quatro disponibilizadas: felicidade, dinheiro, educação ou saúde. Nessas condições, o jogador é levado a usar de toda a força familiar para que um ou outro membro da família tenha “sucesso”. Dadas as adversidades impostas pelo contexto, é muito improvável garantir que as benesses atinjam a todos e, por isso, o trajeto do jogador é marcado por sacrifícios e dilemas. Não é raro algum familiar morrer no processo, outro ser infeliz; porém, há como alcançar os objetivos propostos (dois dos cinco membros conseguirem um diploma, por exemplo, ou a família ter um padrão razoável de vida)”.

“(...) Situações que podem ser impensáveis para jovens de classe média de regiões urbanizadas, por exemplo, apresentam-se ali como problema a ser resolvido. Comprar uma bicicleta pode facilitar a vida da família para andar por milhas em estrada de terra até o emprego. Optar por comprar uma cama – o que gera conforto para toda a família – ou um rádio – que pode gerar diversão – também é um tipo de escolha que não parece usual num ambiente familiar mais abastado”.

Talvez uma das escolhas mais difíceis que o jogador tenha que fazer seja: Você tem três filhos, mas só pode mandar um para a escola, qual você escolheria?

16 de abril de 2009

O Ser Consciente não tem idade. Tem atitude.


Vinicius Cordeiro é um adolescente de 13 anos morador de Vitória, no Espírito Santo. No mês passado, ele virou destaque nacional após salvar um garoto, que teve a perna decepada por uma embarcação em um acidente. “Eu não pensei em nada, só na vida do meu amigo”, contou o menino. “Ele veio agarrado na minha bermuda. Eu vim nadando e botei ele sentado na escada”, contou Vinícius.

Este não foi o primeiro ato de heroísmo praticado por Vinicius. Há pouco mais de dois anos, ele e um amigo entraram em uma casa que estava pegando fogo e salvaram três crianças. “Como que eu ia deixar as crianças lá dentro, presas? Eram todas pequenas, não ia ter como nem sair, iam morrer lá dentro”, diz o menino.

Vinícius Cordeiro tornou-se um símbolo de coragem na cidade e foi condecorado pelos bombeiros. Sua família, entretanto, se divide entre a preocupação e o orgulho. “Como o Vinícius faz essas coisas! Não sei de onde tira tanta coragem”, avalia a mãe, Carolina de Carvalho. “Fico orgulhosa do jeito dele, de ele se preocupar com os colegas, com os amiguinhos dele”, elogia a avó.

11 de abril de 2009

Brasil Ponto a Ponto

O que precisa mudar no Brasil para sua vida melhorar de verdade?

Com esta pergunta, o PNUD está levantando as opiniões de brasileiros como eu e você, para que o próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional seja um documento que realmente represente o desejo dos cidadãos deste país.

Todos os brasileiros podem participar registrando a sua opinião, em texto ou vídeo, no site. A campanha é uma iniciativa do PNUD, que conta com a parceria e apoio de várias instituições (veja a lista de parceiros na página principal do site).

A campanha Brasil Ponto a Ponto ficará aberta para participação da população até 15 de abril de 2009. Em maio, o PNUD lançará um documento com os resultados desse processo de consulta pública.

Esta iniciativa brasileira, pioneira no mundo, pode ser um exemplo a ser seguido por todos os outros países que publicam seus relatórios. Até agora já conta com cerca de 300.000 depoimentos, o próximo pode ser o seu! Participe!