Ser consciente é fazer algo a respeito. O que você já fez para mudar a realidade que tanto critica? Conte a sua história aqui.
4 de agosto de 2014
O ser consciente passa gentileza adiante
2 de fevereiro de 2011
Ser cidadão: entre a consciência e o comodismo
Antes de entender o que é, ficou mais fácil entender o que não é.
Cidadão não é aquele que pratica a filantropia, a doação, o trabalho voluntário. Isso é solidariedade e é muito importante, mas não é cidadania.
Cidadão também não é aquele que pratica ações com ética, devolve o troco e declara seu imposto corretamente. Isso é honestidade, também é essencial, mas não é cidadania.
Tampouco é votar corretamente ou respeitar a faixa de pedestres. Isso é exercer direitos e deveres. Mas ser cidadão não se resume a isso.
Ser cidadão, segundo Maranhão, é exercer controle social sobre as instituições públicas. É utilizar o serviço público e exigir a qualidade deste serviço. É participar das decisões, posicionando-se sobre elas e pressionando para garantir que as promessas sejam cumpridas. Ou seja, não basta votar no candidato que se acredita e achar que já fez a sua parte. Há que se cobrar do poder público que aja de acordo com o que se propôs. Não basta respeitar o farol vermelho. Há que se comunicar as autoridades quando encontrar um farol com defeito.
A partir desta ampliação de olhar, pergunto: como podemos exercer plenamente a cidadania? Será que, quando trocamos a escola, o hospital e o transporte públicos pela opção privada, mais cara porém mais fácil e de melhor qualidade, estamos sendo responsáveis como cidadãos? Só porque podemos pagar deveríamos abrir mão de nossos direitos? E pior, deixar o serviço público nas mãos de quem carece de conhecimento para exigir um serviço melhor?
Penso que não. Acredito que assim estamos nos omitindo, negando nossos direitos. Facilitamos nossa vida hoje, mas contribuimos para a crescente deterioração do serviço público no longo prazo. Por isso resolvi colocar minha filha na Escola Pública. Quero usar o serviço e cobrar sua qualidade. Quero participar da vida real da minha comunidade. Não quero dar as costas a meus direitos e deveres de cidadã.
Confesso que não está sendo fácil. Desde agosto do ano passado, tento sem sucesso uma vaga na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) mais próxima da minha casa. Ora o prefeito muda a regra, ora recebo oferta de uma vaga em outra escola mais longe e mais precária. Várias vezes pensei em desistir, voltar atrás, esquecer de vez essa história, ir à escola particular mais próxima e garantir que minha filha comece amanhã a estudar. Fico no dilema entre minha consciência e meu comodismo.
Alguns me dizem: sua filha precisa da escola, pare com essa teimosia e faça o que é melhor pra ela. Pois é exatamente isso que me dá mais força para prosseguir tentando. O imenso amor que sinto por ela. Se desejo um futuro diferente para minha filha, se tenho esperança de que ela usufrua de um serviço público melhor amanhã, tenho que dar meu melhor exemplo. Tenho que ser uma verdadeira cidadã, hoje.
15 de janeiro de 2011
Ser Consciente é participar do Limpa Brasil
Fique ligad@! A partir de março de 2011, as 14 maiores cidades do país em população receberão o movimento, que pretende envolver toda a sociedade brasileira em uma mudança de atitude em relação ao lixo.
A inspiração deste movimento veio da Estônia, onde o mutirão limpou todo o país em um só dia!
Ao contrário de outras campanhas, a iniciativa no Brasil é de longo prazo: pretende permanecer no Brasil por 10 anos. Tem patrocínio de grandes empresas e a parceria com as prefeituras para garantir o sucesso da iniciativa.
A Comunidade Consciente apóia o Limpa Brasil!!!
8 de maio de 2010
O desafio de enxergar o mundo de forma integral
Ari Raynsford: O mote dele diz que todos os grandes pensadores e linhas de pensamento da humanidade estão certos. Quando temos duas ou três opções para resolver um problema costumamos escolher apenas uma e crer nela como algo absolutamente certo enquanto as outras passam a ser encaradas como erradas. E ele disse que não podia aceitar que dois gênios da humanidade estivem certos ou errados. Concluiu que ambos estavam certos, mas parcialmente certos, o princípio da sua teoria da integração. O desafio está em operar numa lógica diferente do sim ou não, em perceber que não precisamos optar entre concordar com Freud ou Jung, por exemplo. A lógica binária comete reducionismos perversos.
ABN: Então o modelo integral se baseia no estudo dos processos, de como as coisas funcionam?
AR: O Sistema Operacional Integral (SOI) de Wilber é, justamente, a análise do processo. Para Wilber, viver é processar o cosmos. Recebemos estímulos externos o tempo todo e esses estímulos são processados por um sistema operacional interno que nem nos damos conta que existe. Acontece que esse nosso sistema, do jeito que está, parece limitado para processar os questionamentos atuais do mundo, que andam mais complexos.
ABN: Essa integração acontece de que forma?
AR: Wilber fala dos quatro quadrantes, a essência de seu mapa. Não existe nada que não tenha interior e exterior e tudo que existe tem um aspecto individual e outro coletivo. Combinando dois a dois, os quatro aspectos acima, -individual, coletivo, interior e exterior-, obtemos os quatro quadrantes de Wilber. Vivenciamos esses quatro quadrantes nesse momento. Se você focar no seu corpo exterior começará a ouvir sua respiração; Se focar no seu interior perceberá o que está pensando e sentindo; O interior coletivo trará aspectos intersubjetivos, como por exemplo, você entende o que estou dizendo porque falamos a mesma língua; Por fim, se focar no exterior coletivo, pode atentar para as referências que te trouxeram até esta entrevista.
ABN: Isso pode ser aplicado na prática de que maneira?
AR: Você não pode ser feliz tratando apenas um quadrante. Você tem que tratar do seu corpo, da sua mente, das suas relações subjetivas e do meio em que vive, achar um equilíbrio entre elas. Quem monta a sua prática é você mesmo de acordo com seus padrões financeiros, suas necessidades, usando o mapa (Mapa Integral ou SOI) como norte. O ideal seria que começasse a fazer uma prática na medida em que vai lendo o modelo, para ir vivenciando-o não só intelectualmente. Independente de você saber a teoria, ela só te dá insights que te levam a prática e na medida em que você vai fazendo isso elas vão se unindo e uma te leva a outra. É um processo sinérgico.
ABN: E como conseguir mudanças positivas com o mapa?
AR: Muitas vezes lemos coisas interessantes mas não mudamos de fato, por isso digo da sinergia entre entender Wilber e praticá-lo. Todos nós nascemos egocêntricos. Conforme a criança vai crescendo ela se preocupa com o outro, mas só com aqueles do seu grupo, e passa para uma fase etnocêntrica. Se continuar nesse processo evolutivo irá para o estado multicêntrico, onde se preocupa com toda a humanidade. Depois disso poderia passar para um nível cosmocêntrico, onde há preocupação com todos os seres sensíveis, com os animais, plantas e a Terra como um todo. Segundo Wilber estamos (a sociedade global) no estado etnocêntrico e sua proposta é justamente incentivar o ser humano a se conhecer e transcender para níveis de consciência mais elevados também em sociedade. Paralelamente ao esforço para transcender os níveis, a intenção é tentar neutralizar nossas patologias e estar sadio em qualquer um desse níveis. Seguindo este raciocínio, o primeiro desafio é estarmos sadios no nível etnocêntrico que nos encontramos.
ABN: De que jeito é possível romper com um estado atual de consciência e transcender para outro mais elevado?
AR: Não existe nenhum processo na natureza sem perda. Quando você está se sentido confortável em uma posição você fica meio estagnado. Quando começa a se sentir desconfortável por alguma razão primeiro você tenta resistir, mas quando ela começa a ficar muito forte então você vai buscar mudar, porque está ruim aqui e você quer que fique melhor. Surge o medo da mudança, do desconhecido... Essa é mais ou menos a dinâmica da evolução. Você poderia passar a vida sem desconfortos, mas notamos que a maioria das pessoas evoluem por conta do desconforto, por mini-crises ou crises fortes. É quando a transcendência de estados se manifesta.
ABN: Como você encara a obra de Ken Wilber?
AR: De uma maneira bem simplista, acredito que Wilber nos deu um mapa para mostrar como o ser humano funciona. E esse mapa pode ser aplicado à tudo, tanto para você viver melhor como para resolver os problemas da humanidade.
ABN: Esse mapa é perecível?
AR: Eu creio que não, por uma razão muito simples: a proposta dele não é criar uma nova teoria mas sim integrar tudo o que já se faz nas diferente áreas onde ele estuda. Eu tenho fé que isso ainda dura muito tempo, porque tudo o que surgiu desde o começo da humanidade até agora está incluindo no modelo integral e tem sua inter-relação com outras coisas. É como se ele montasse um quebra-cabeça, onde cada pecinha tem uma verdade válida e quando essas verdades parciais são encaixadas se tornam uma só, que ainda é uma verdade parcial, mas já mais integrada e abrangente. Assim notamos nossas limitações ao tentar resolver nossos problemas. Como resolvemos problemas ecológicos? As tentativas são capengas porque usar só a perspectiva da ecologia é limitada. Então tem que pensar que uma variável está embutida neste modelo mas existem várias outras variáveis embutidas em outros modelos e a sugestão é integrar todas elas.
Breve biografia de Ken Wilber
Filósofo, cientista, pensador e místico, o americano Ken Wilber, do alto dos seus 60 anos prefere se autodefinir como "um contador de histórias que trata de perguntas universais". Ao completar o segundo grau começou a estudar medicina, mas logo desistiu da carreira médica e foi estudar psicologia e filosofia ocidentais e orientais. Concluiu ainda um mestrado em bioquímica e na sequência, passou a dedicar-se as publicações.
Com 23 livros e dezenas de artigos sobre espiritualidade, filosofia e ciência lançados em mais de 30 idiomas, Wilber é atualmente o autor acadêmico mais traduzido nos Estados Unidos. Pela natureza básica e pioneira de seus insights, ele foi chamado de o "Einstein da consciência". Em 1998 fundou o Integral Institute (http://www.integralinstitute.
Alguns títulos do Autor
- O Espectro da Consciência (Cultrix, 1990)
- O Olho do Espírito (Cultrix, 2001)
- Uma Breve História do Universo (Nova Era, 2001)
- Uma Teoria de Tudo (Cultrix, 2003)
- Boomerite: Um Romance que Tornará Você Livre (Madras, 2005)
- A visão integral (Cultrix, 2009)
23 de abril de 2010
Mãe consciente
Estou falando da coragem de lutar contra os preconceitos descabidos da classe média e alta que, por puro desconhecimento e elitismo, preferem criticar o que não conhecem e a chamam de louca. Esta coragem de se expor, sabendo que seria incompreendida e desacreditada por parentes e amigos mais próximos, passando por cima de tudo isso para compartilhar na rede global suas experiências e assim contribuir com pessoas como eu, que desejam colocar seus filhos na escola pública mas muitas vezes se questionam se estão fazendo a coisa certa, esta atitude sim merece admiração e reverência.
Parabéns e obrigada Vanessa! Tenha certeza de que sua atitude contribui, e muito, para ampliar a consciência das pessoas. Se todas as mães tivessem a sua consciência e sua coragem, o mundo seria um lugar muito melhor.
28 de março de 2010
Música tema da Comunidade Consciente
Há algum tempo eu vi um videoclip da banda amaricana Nickelback na televisão. Na época fiquei impressionada com o quanto a mensagem da música e do vídeo tinha a ver com o tipo de coisa que discutimos aqui na comunidade. Mas estava com pressa e acabei não anotando o nome da música.
If Everyone Cared | Se Todos Se Importassem |
From underneath the trees, we watch the sky | Debaixo das árvores, nós olhamos o céu |
Confusing stars for satellites | Confundindo estrelas com satélites |
I never dreamed that you'd be mine | Eu nunca sonhei que você seria minha |
But here we are, we're here tonight | Mas aqui estamos nós, aqui esta noite |
Singing, amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
Singing, amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
[Chorus:] | [REFRÃO] |
If everyone cared and nobody cried | Se todos se importassem e ninguém chorasse |
If everyone loved and nobody lied | Se todos amassem, e ninguém mentisse |
If everyone shared and swallowed their pride | Se todos compartilhassem e engolissem seu orgulho |
We'd see the day when nobody died | Nós veríamos o dia que ninguém morreria |
Im singin'amen | E eu estou cantando |
Amen, I ... Amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
Amen, I ... Amen, I ... Amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
And in the air the fire flies | E no ar, os vaga-lumes |
Our only light in paradise | E sua única luz no paraíso |
We'll show the world they were wrong | Nós mostraremos ao mundo que ele estava errado |
And teach them all to sing along | E ensinaremos todos a cantar conosco |
Singing amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
Singing amen, I ... I'm alive | Eu digo amém, eu...estou vivo |
[Chorus x2] | [Refrão x2] |
And as we lie beneath the stars | E como nós nos encontramos abaixo das estrelas.. |
We realize how small we are | Nós percebemos o quão pequeno nós somos |
If they could love like you and me | E se eles pudessem amar como eu e você |
Imagine what the world could be | Imagine como o mundo poderia ser |
[Chorus x2] | [Refrão 2x] |
We'd see the day, we'll see the day | Nós veríamos o dia, nós veríamos o dia |
When nobody die | Quando ninguém morreria |
We'd see the day, we'll see the day | Nós veríamos o dia, nós veríamos o dia |
When nobody die | Quando ninguém morreria |
We'd see the day when nobody die | Nós veríamos o dia quando ninguém morreria |
17 de março de 2010
Jogos que despertam a nossa consciência
15 de março de 2010
Inteligência emocional - a ciência da bondade
Dacher Keltner – Significa que a evolução criou uma espécie, os humanos, com inclinação para bondade, brincadeira, generosidade, reverência e autossacrifício – vitais para a evolução, vale dizer, sobrevivência, replicação genética e habilidade de convívio em grupo –, que se manifestam por meio de emoções como compaixão, gratidão, medo, vergonha e felicidade. Estudos recentes revelam que as capacidades humanas de cuidar, brincar e respeitar foram desenvolvidas pelo cérebro e pela prática social.
Keltner – O nervo vago é um feixe neural que se origina no topo da espinha dorsal. Ele estimula diferentes órgãos (como coração, pulmão, fígado e aparelho digestivo). Quando ativo, produz uma sensação de expansão confortável no tórax, como quando estamos emocionados com a bondade de alguém ou ouvimos uma bela música. O neurocientista Stephen W. Porges, da Universidade de Illinois em Chicago, há tempos argumenta que essa região cerebral é o “nervo da compaixão”. Acredita-se que esse nervo estimule alguns músculos na cavidade vocal, permitindo a comunicação. Estudos recentes apontam que ele pode estar conectado à rede de receptores para a oxitocina, neurotransmissor relativo à confiança e aos laços maternais. Nossas pesquisas e as de outros cientistas indicam que a ativação dessa região está associada aos sentimentos de cuidado e intuição que humanos de diferentes grupos sociais têm. Pessoas com alta ativação dessa região cerebral são mais propensas a desenvolver compaixão, gratidão, amor e felicidade. A psicóloga Nancy Eisenberg, da Universidade Estadual do Arizona, descobriu que crianças com atividade alta do nervo vago têm mais chances de cooperar e doar. Segundo pesquisas recentes, ele estimula tal comportamento.
Keltner – Em resumo, após tratar da nova ciência das emoções no meu livro, percebi o quanto isso é útil. Segundo alguns estudos, cooperação e senso moral são traços evolucionários, e essas habilidades são encontradas nas emoções sobre as quais escrevo. Uma ciência da felicidade está revelando que esses sentimentos podem ser cultivados, o que traz o lado bom dos outros – e o nosso – à tona.
Keltner - Ela me traz esperanças para o futuro. Que nossa cultura se torne menos materialista e privilegie satisfações sociais como diversão, toque, felicidade, que do ponto de vista evolucionário são as fontes mais antigas de prazer. Vejo essa nova ciência em quase todas as áreas da vida. Os médicos, por exemplo, hoje recebem treinamento para desenvolver empatia para com seus pacientes, ouvi-los, tocá-los com carinho; são atitudes que ajudam no tratamento. Os professores interagem com mais proximidade com seus alunos. Ensina-se meditação em prisões e em centros de detenção de menores. Executivos aprendem que inteligência emocional e bom relacionamento podem fazer uma empresa prosperar mais do que se ela for focada apenas em lucros.
17 de fevereiro de 2010
Rede de seres conscientes
O bacana do site é que, além dos próprios participantes da rede, tem uma rede maior de pessoas chamadas 'backers' que podem oferecer suporte de diversas maneiras para os projetos conduzidos pelos 'change agents'. Vale a pena conferir!
Que 2010 seja um ano de grandes e conscientes projetos!
Beijos!
8 de fevereiro de 2010
Nada mais consciente do que se entregar completamente a um chamado
Seja lá qual for a sua religião, não dá para negar o altruísmo desta escolha.
Meu irmão Maurício fez isso e hoje, com 21 anos, vive feliz com sua decisão.
Compartilho abaixo um artigo que ele escreveu recentemente.
Na sua tenra idade, já tem muito a nos ensinar.
Abraços,
Andy
A Pedra da Esperança
Publicado por Cesny em 01/2/2010 (80 leituras)
Maurício Outeiro, LC
Faz alguns dias quando visitei o cemitério, estava caminhado e rezando pelas almas dos fieis defuntos, e vi que várias lápidas e túmulos tinham objetos portadores de significado, como flores, fotos, estatuas de santos, entre outras coisas. Numa delas vi que em cima tinha uma pedrinha que estava escrito 'esperança'. Essa pedra me fez reflexionar e perguntar-me: O que nós católicos esperamos?Hoje em dia vivemos numa sociedade onde tudo é fácil e pré-fabricado, estamos acostumados a soluções instantâneas e em curto prazo, ninguém gosta de esperar.
Por isso que a virtude da esperança é uma das virtudes que está deixada de lado, até mesmo pelos católicos. É verdade que nós acreditamos na vida eterna e que Cristo ressuscitou dentre os mortos, e que pela fé esperamos chegar um dia ao céu. Mas se refletimos bem, vivemos mais preocupados com as coisas deste mundo que com as do porvir. Quantas vezes não vamos pelo mundo numa correria para poder viver bem economicamente e acabamos colocando nossas forças e esforços em nós mesmos e nas nossas qualidades.
Uma frase que reflete bem a situação do mundo em que nós estamos vivendo é a seguinte: “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Pensam ansiosamente no futuro e acabam por não viver nem o presente e nem o futuro. E vivem como se não fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido." (Dalai Lama)
Durante a vida temos muitas esperanças, esperanças que com tempo terminamos por alcançar, mas nelas não está a Verdadeira Esperança com diz o Papa Bento XVI na sua Encíclica Spe Salvi: “torna-se evidente que o homem necessita de uma esperança que vai mais além. Vê-se que só algo de infinito lhe pode bastar, algo que será sempre mais do que aquilo que ele alguma vez possa alcançar.” (Spe Salvi nº 30)
Deus é essa grande esperança, viver de cara a eternidade é o melhor remédio para poder encontrar aquilo que satisfaz os nossos corações.A solução para poder encontrar paz nas nossas vidas é colocar toda nossa confiança e esperança em Deus. Ele é o mais interessado pela nossa tranquilidade. Se nós colocamos tudo da nossa parte, mas ao mesmo tempo confiamos em Deus, sabemos que no final, é Ele que faz frutificar. (Mt 6, 25-32)
5 de outubro de 2009
Filmes que despertam a consciência I
Agora é com você... divirta-se!!!
The Age of Stupid
O filme mostra a retrospectiva de um homem que vive no ano 2055, após o ponto em que já não há retorno em relação ao aquecimento global ter passado. Ao rever documentários da nossa época (2007-2008), ele se pergunta por que fomos tão estúpidos a ponto de não tentar frear o processo de mudanças climáticas enquanto era tempo.
À margem da imagem
Direção: Evaldo Mocarzel (2003)
Documentário sobre a sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo. Temas como exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura e religiosidade permeiam a narrativa e estimulam a discussão sobre essas comunidades marginalizadas e esquecidas em meio ao fluxo da cidade.
A Qualquer Preço (A Civil Action)
Direção: Steven Zaillian (1998)
O filme, baseado em história real, mostra o trabalho de um advogado na busca pela condenação judicial de uma empresa que causou a contaminação do rio que abastece uma cidade nos Estados Unidos.
Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, And Good Luck)
Direção: George Clooney (2005)
O filme conta a história de Edward R. Murrow (David Strathairn), um repórter que pretende desmascarar as falcatruas políticas do Senador norte-americano Joseph McCarthy na década de 50. Baseado em fatos reais.
Bye, Bye Brasil
Direção: Cacá Diegues (1979)
Tendo como pano de fundo a construção da rodovia Transamazônica, quando diversas mudanças passam a integrar a vida de comunidades da região, Bye, Bye Brasil retrata uma caravana de artistas mambembes que cruza a Amazônia até chegar a Brasília com seu entrono cercado de dilemas socioambientais.
Cidadão Kane (Citizen Kane)
Direção: Orson Welles (1941)
William Randolph Hearst, um poderoso magnata dos meios de comunicação dos EUA, serviu como inspiração para um dos filmes mais famosos de Orson Welles. A ascensão desse mito da imprensa americana passa pela total falta de ética e escrúpulos em relação aos demais atores sociais.
Cidade de Deus
Direção: Fernando Meirelles (2002)
Na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, um jovem pobre e negro descobre seu talento como fotógrafo e passa a registrar imagens de sua comunidade. É através de seu olhar que o filme mostra o dia-a-dia da favela, a violência e a falta de oportunidade.
A Corporação (The Corporation)
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar (2003)
A hegemonia de corporações, que cresceu com o passar dos anos, é o foco principal desse filme de 2003. A obra mostra como, na sociedade atual, a vida da população é diretamente influenciada pelas decisões dessas gigantes do mundo globalizado.
O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow)
Direção: Roland Emmerich (2004)
A discussão sobre as conseqüências das mudanças climáticas para o planeta e para a existência humana é o pano de fundo dessa ficção hollywoodiana. Além das conseqüências do aquecimento global, aborda a migração, já que no filme o norte dos EUA passa por uma nova era glacial e faz com que milhões de sobreviventes rumem para o sul.
Diamante de Sangue (Blood Diamond)
Direção: Edward Zwick (2006)
Em meio à guerra civil em Serra Leoa, Danny Archer, que contrabandeia os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas), encontra Solomon Vandy, um pescador separado da família em um dos ataques de um grupo rebelde que encontra um raro diamante rosa. Enquanto isso, a jornalista Maddy Bowen investiga os diamantes de sangue e seu comércio ilegal. Exibe cenas reais sobre a guerra.
Em Busca da Vida (Sanxia Haoren)
Direção: Jia Zhang-Ke (2006)
A construção da usina de Três Gargantas, na China, deixou suas sequelas para a população local. 'Em busca da vida' mostra o retrato de algumas dessas pessoas afetadas pela polêmica construção, que resultou na inundação de cidades e transferência de moradores para outros locais.
Entre os muros da escola (Entre les murs / The Class)
Direção: Laurent Cantet (2009)
Uma escola em um bairro cheio de conflitos e diferenças culturais acentuadas na França contemporânea: esse é o local onde François e outros professores passam a dar aula. Apesar da determinação de oferecer conhecimento aos alunos, alguns jovens podem minar todo esse entusiasmo.
Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich)
Direção: Steven Soderbergh (2000)
Uma empresa do setor de energia contamina a água fornecida à uma cidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Erin Brockovich não se intimida e luta pela condenação judicial da gigante da costa oeste. Baseado em uma história real.
Extermínio (28 Days Later)
Direção: Danny Boyle (2002)
Um grupo de ativistas invade um laboratório de pesquisas com macacos e encontra chimpanzés presos. Ao perceberam que os animais estavam sendo violentados, os ativistas decidem libertá-los. Soltos, os macacos passam a atacar todos à sua volta de forma violenta.
Filhos da esperança (Children of Men)
Direção: Alfonso Cuarón (2006)
Durante uma crise de infertilidade da raça humana, o mais novo cidadão do planeta falece aos 18 anos e a humanidade enfrenta a possibilidade de extinção. A ficção mostra a história de Theo (Clive Owen), um sobrevivente e ex-ativista que é forçado a enfrentar seus próprios medos para tentar evitar o fim da humanidade.
O Futuro da Comida
Direção: Deborah Koons (2004)
O documentário faz uma investigação sobre a verdade por trás dos alimentos geneticamente modificados (transgênicos) que têm preenchido cada vez mais os mercados americanos na última década.
continua...
21 de setembro de 2009
Dia mundial sem carro

Curioso e surpreendente foi o 'Desafio Intermodal' ocorrido na semana passada, que comparou a performance de diversos meios de transporte indo da Berrini até o centro. Quem mora em São Paulo pode imaginar o transtorno que é realizar este percurso de carro. E na competição, isso fica mais claro ainda. Pra se ter uma ideia, o vencedor foi um ciclista (ganhou do carro, da moto e até do helicóptero). E pasmem: quem foi a pé chegou só 10min depois de quem foi de carro.
Quer participar das manifestações do dia mundial sem carro? Acesse o site do Nossa São Paulo e veja a programação completa.
Abraços,
Andy
28 de julho de 2009
Jogos que estimulam a nossa consciência II
Food Force
Um jogo gratuito e divertido criado pela ONU em prol da conscientização dos jovens sobre a fome mundial.
Uma crise de proporções monstruosas se desenvolveu numa ilha do Oceano Índico, a ilha de Sheylan. Nós estamos mandando um novo time participante do World Food Programme (WFP), um programa contra a fome criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a alimentar milhões de pessoas que passam fome em todo o planeta.
Um avião sobrevoa a zona da crise. Há guerra, sede e as pessoas passam fome. A aeronave sobe um pouco antes de lançar seu primeiro estoque de comida. Um caminhão luta encalhado na lama, a estrada é traiçoeira e os rebeldes se revoltam. A população está ansiosa, apenas esperando numa calamidade com a escassez da comida. Este é o cenário fictício de Food Force.
Este game não é um filme de ação, mas o primeiro jogo humanitário sobre o problema da fome mundial, lançado oficialmente pela ONU em prol da conscientização e da busca de auxílio contra uma das maiores aflições do mundo contemporâneo.
O grande objetivo é comunicar-se com os jovens e crianças. E nos dias de hoje isso significa o uso de tecnologias de ponta. As crianças de países desenvolvidos não sabem o que é ir para cama sob o jugo da fome. Esse foi um dos motivos pelos quais este jogo foi desenvolvido de forma dinâmica e educativa, gerando o interesse e explicando sobre a fome, matanças e chacinas, AIDS, malária, tuberculose e pessoas menos favorecidas economicamente.
Durante o jogo existem seis missões diferentes com o time de emergência de voluntários da Food Force. O jogador se depara com um número de desafios realistas com o objetivo de alimentar milhares de pessoas famintas numa ilha fictícia. Você deve pilotar helicópteros em missões de reconhecimento, negociar com rebeldes armados num comboio e usar os suprimentos para auxiliar na reconstrução das vilas.
O formato de jogo de computador é uma tecnologia didática muito mais eficiente, atraindo a atenção dos jovens com vídeos e imagens em 3 dimensões. A ONU também espera a contribuição dos usuários com novas idéias para a erradicação de problemas, angariação de fundos e envolvimento da comunidade.
Situada em Roma, na Itália, a World Food Programme é a maior agência humanitária do planeta. Ele está ativa nas linhas de frente em mais de 80 países para ajudar a alimentar cerca de 90 milhões de pessoas por ano. Através de planos emergenciais, a WFP alivia a fome providenciando refeições para o maior número de pessoas possível.
Voltando ao game, Food Force abre-se com uma seqüência de vídeo de arrepiar aonde o jogador é surpreendido por uma crise. O time da WFP aparece como personagens animados que guiam o jogador.
Entregar suprimentos de comida envolve uma série de tarefas complexas. Antes de cada missão, o jogador é presenteado com um segmento de vídeo educativo que pretende revelar um pouco da realidade, ilustrando o campo de trabalho e permitindo a compreensão de como a WFP responde às emergências na vida real.
De onde a comida se origina, os valores nutricionais apropriados e como isso é feito são respostas apresentadas no game. A partir daí, o jogador estará apto a participar de um desafio. Cada desafio reflete um elemento chave do processo de entrega de comida - da resposta emergencial até a estocagem de comida com segurança para a comunidade.
As Missões
Monitoramento Aéreo: Um jogo clássico de "encontrar", envolvendo a pilotagem de um helicóptero na contagem de pessoas famintas numa luta contra o relógio.
Pacotes de Energia: Uma combinação de jogo de adivinhar e quebra-cabeça para criar uma dieta balanceada com fundos limitados.
Entrega de Comida: Entregue comida de um avião cargueiro numa zona em crise - com a jogabilidade de um jogo clássico de golfe.
Localizar e Despachar: Resolva quebra-cabeças da logística da comida correndo contra o relógio.
A Corrida da Comida: Uma série de mini desafios de carros no estilo comboio indo para um campo de alimentação.
Agricultura do Futuro: "Sim City" em Sheylan - use a comida para ajudar a ilha a andar com suas próprias pernas novamente.
No fim de cada missão, os personagens apresentam um feedback da performance do jogador e encorajam a repetição, se necessário. Quando o jogador completa todas as seis missões, o game termina e a pontuação é enviada para um ranking internacional. E agora, quem disse que os jogos educativos não podem ser divertidos?
3 de julho de 2009
Fazendas na cidade - Saude, cidadania e consciencia ecologica




30 de abril de 2009
O Ser Consciente descobre um novo jeito de ser e agir

Have fun!!!
25 de março de 2009
Parei de criticar e comecei a agir
Andei investigando o assunto, e descobri que a resposta para esta pergunta, na maioria das vezes é NADA. Aí descobri um estudo revelador: a maioria das pessoas em especial os brasileiros, sofre de um tipo de ‘mal’ chamado de ‘ignorância pluralística’. Ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: ‘se o outro não faz, por que eu vou fazer?’ – para saber mais sobre este estudo, acesse reportagem da Época, vale a pena.
Pois bem, pensando sobre isso, cheguei à conclusão que, mesmo incomodada com muitas coisas, também sofria deste mal. Conto nos dedos as situações em que reivindiquei meus direitos ou me manifestei a respeito de algo que não gostava.
Daí, na virada do ano, ao invés das promessas de praxe, como emagrecer ou começar a academia, resolvi fazer um pacto comigo mesma: Não deixo nada passar em branco. Se algo me incomoda, tomo uma atitude. Não espero nada. Vou lá e faço alguma coisa. Só nesses primeiros 3 meses de 2009, já reclamei com a subprefeitura do meu bairro, já implantei coleta de óleo no meu prédio, já fiz uma denúncia anônima, já escrevi um artigo na coluna de ‘direitos do cidadão’ de um jornal, enfim... Fiz muito mais neste ano do que em todos os anteriores. Meu lema agora é: O que você já fez HOJE para mudar a realidade que tanto critica?
Hoje? Escrevi neste blog... é mais uma parte do pacto. Compartilhar histórias e criar um espaço para que você também possa compartilhar as suas. Seja bem-vindo e fique à vontade!
Um beijo,
Andy
Manifesto do Ser Consciente
O Ser Consciente compreende a consciência como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente.
O Ser Consciente vive na incessante busca para trazer consciência a seus pensamentos, palavras e ações, pois entende as conseqüências de pensar, falar e agir.
O Ser Consciente sente-se responsável por fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
O Ser Consciente sabe que, ao concordar, apoiar ou não se manifestar a respeito de atos praticados pelos seres ao seu redor, torna-se igualmente responsável por estes atos. E a sua consciência, de tão poderosa, torna-se uma chamado para a ação.
Por isso, o Ser Consciente não classifica os problemas como ‘meus’, ‘seus’, ou ‘dos outros’. O Ser Consciente participa da solução, mesmo que não seja ‘dono’ do problema.
O Ser Consciente não espera, Age. Agora. Já. Mesmo que a solução não seja a melhor. Mesmo que não seja a mais perfeita. Mesmo que o resultado seja mínimo. Age simplesmente para acalmar a voz da SUA CONSCIÊNCIA.
O objetivo deste blog é divulgar atos conscientes. Atitudes tomadas por pessoas comuns que assumiram que “o problema também era delas” e fizeram algo a respeito.
Se você tem uma história para contar ou conhece a história de alguém, colabore.
Mais lidas
Blogs conscientes
-
-
Os vaqueiros vão dançarHá 9 anos
-
-
-
Recomendação de leituraHá 12 anos
-
Noel e NoemïHá 14 anos
-
-