8 de outubro de 2010

E nós também fomos para o 2º turno

Acabaram de sair os resultados da 1ª fase do Prêmio Top Blog 2010. E estamos orgulhosas em comunicar que a Comunidade Consciente ficou entre os 100 blogs que foram classificados pelo público para o 2º turno do Prêmio. Obrigada a todos que votaram na Comunidade Consciente!!!! 

A partir de 10/10 começa o 2º turno com os Top100 mais votados. Então... continuem votando na Comunidade Consciente.

Me desculpem se as coisas tem estado um pouco devagar  por aqui. Mas ao menos eu tenho uma boa razão. Desde agosto eu estou morando na Noruega, onde estou fazendo mestrado na área de Sustentbilidade. Esses 2 primeiros meses aqui tem sido uma loucura, mas eu prometo que vou escrever posts sobre a questão ambiental aqui na Noruega.

Aqui, você encontra a a lista completa dos blogs na categoria Sustentabilidade selecionados para o 2º turno.




4 de agosto de 2010

Aprovada a política de mudança climática do ES


A Diretriz Estadual de MUDANÇAS CLIMÁTICAS foi aprovada pela Assembleia Legislativa (Ales) na sessão ordinária desta terça-feira (3), ocorrida no Plenário Dirceu Cardoso.

À matéria, formatada no Projeto de Lei nº 626/2009, do deputado Claudio Vereza (PT), foi anexado o Projeto de Lei nº 151/2010, do Poder Executivo, que institui a Política Estadual de MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

Como havia emenda do deputado Vereza, a matéria segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça para redação final. Juntos, os dois projetos preveem um conjunto de ações com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável.

Isso implica no estímulo à mudança nos padrões de consumo, na promoção da educação ambiental e no incentivo a projetos de habitações sustentáveis. O Governo deverá, inclusive, verificar onde estão os pontos de emissão de gases causadores do efeito estufa no Estado.

A matéria também propõe o incentivo econômico para as boas práticas ambientais nas propriedades rurais, o incentivo ao uso racional do solo urbano e rural e ações para conter possíveis desastres naturais, como a estruturação da Defesa Civil nos municípios.

26 de julho de 2010

The Story of Cosmetics

A Annie Leonard acaba de lançar mais um vídeo do projeto The Story of Stuff. Dessa vez, ela nos mostra o ciclo de vida dos cosméticos.

O vídeo "The Story of Cosmetics" ainda não está legendado em português.Se alguém tiver vontade e tempo de fazê-lo, basta salvar o vídeo legendado no YouTube e avisar a equipe do projeto. A maioria dos filmes é legendado por voluntários.


20 de julho de 2010

Os 10 mandamentos de Ladislau Dowbor

*CRISE E OPORTUNIDADES* *Os Dez Mandamentos, revistos e atualizados*

Considerando que a obediência à versão original dos Dez Mandamentos foi apenas aleatória, desta vez o Altíssimo teve a prudência de acrescentar a cada um deles uma nota de explicação, destinada em particular aos impenitentes.

por Ladislau Dowbor

O presente artigo faz parte da plataforma de discussão Crises e Oportunidades.
Participam dele Ignacy Sachs, Carlos Lopes, Ladislau Dowbor e dezenas de outros pesquisadores.

*I – Não Comprarás o Estado*

Resgatar a dimensão pública do Estado: Como podemos ter mecanismos reguladores que funcionem se é o dinheiro das corporações a regular que elege os reguladores? Se as agências que avaliam risco são pagas por quem cria o risco? Uma das propostas mais evidentes da última crise financeira, e que encontramos mencionada em quase todo o espectro político, é a necessidade de reduzir a capacidade das corporações privadas, ditarem as regras do jogo. A quantidade de leis aprovadas no sentido de reduzir impostos sobre transações financeiras, reduzir a regulação do Banco Central e autorizar os bancos a fazer toda e qualquer operação, somada com o poder dos lobbies financeiros, torna evidente a necessidade de resgatar o poder regulador do Estado; para isso, os políticos devem ser eleitos por pessoas de verdade, e não por pessoas jurídicas que constituem ficções em termos de direitos humanos. Enquanto não tivermos financiamento público das campanhas e políticos que representem os interesses dos cidadãos, prevalecerão os
interesses econômicos de curto prazo e a corrupção.

*II – Não Farás Contas Erradas*

As contas têm de refletir os objetivos que visamos. O PIB (Produto Interno Bruto) indica a intensidade do uso do aparelho produtivo, mas não indica a utilidade do que se produz, para quem, e com que custos para o estoque de bens naturais de que o planeta dispõe. Conta como aumento do PIB um desastre ambiental, o aumento de doenças, o cerceamento de acesso a bens livres. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) já foi um imenso avanço, mas temos de evoluir para uma contabilidade integrada dos resultados efetivos dos nossos esforços, e particularmente da alocação de recursos financeiros em função de um desenvolvimento que não seja apenas economicamente viável, mas também socialmente justo e ambientalmente sustentável. As metodologias existem, aplicadas parcialmente em diversos países, setores ou pesquisas. A adoção, em todas as cidades, de indicadores locais de qualidade de vida tornou-se
hoje indispensável para medir o que efetivamente interessa: o desenvolvimento sustentável, o resultado em termos de qualidade de vida da população. Muito mais que o *output*, trata-se de medir o *outcome*.

*III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria*

Algumas coisas não podem faltar a ninguém. A pobreza crítica é o drama maior, tanto pelo sofrimento que causa em si, como pela articulação com os dramas ambientais, o não acesso ao conhecimento, a deformação do perfil de produção que se desinteressa das necessidades dos que não têm capacidade aquisitiva. A ONU (Organização das Nações Unidas) calculou, no ano 2000, que custaria US$ 300 bilhões tirar da miséria um bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia. São custos ridículos quando se considera os trilhões transferidos para grupos
econômicos no quadro da última crise financeira. O benefício ético é imenso, pois é inaceitável a morte de 10 milhões de crianças por ano, devido a causas ridículas. O benefício de curto e médio prazo é grande, na medida em que os recursos direcionados à base da pirâmide dinamizam imediatamente a micro e pequena produção, agindo como processo anticíclico, como se tem
constatado nas políticas sociais de muitos países. No mais longo prazo, será uma geração de crianças que terá sido alimentada decentemente, o que se transforma em melhor aproveitamento escolar e maior produtividade na vida adulta. A teoria, tão popular, de que o pobre se acomoda se receber ajuda, é simplesmente desmentida pelos fatos: sair da miséria estimula, e o dinheiro é mais útil simplesmente onde é mais necessário.

*IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu Pão*

Universalizar a garantia do emprego é viável. Toda pessoa que queira ganhar o pão da sua família deve poder ter acesso ao trabalho. Num planeta onde há um mundo de coisas a fazer, inclusive para resgatar o meio ambiente, é absurdo o número de pessoas sem acesso a formas organizadas de produzir e gerar renda. Temos os recursos e os conhecimentos técnicos e organizacionais para assegurar, em cada vila ou cidade, acesso a um trabalho decente e socialmente útil. As experiências de Maharashtra, na Índia, demonstraram a sua viabilidade, assim como as numerosas experiências brasileiras, sem falar no New Deal da crise dos anos 1930. São opções onde todos ganham: o município melhora o saneamento básico, a moradia, a manutenção urbana, a policultura alimentar. As famílias passam a viver decentemente; e a sociedade passa a ser melhor estruturada e menos tensionada. Os gastos com seguro desemprego se reduzem. No caso indiano, cada vila ou cidade é obrigada a ter um cadastro de iniciativas intensivas em mão de obra. Dinheiro emprestado ou criado desta forma representa investimento, melhoria de qualidade de vida, e dá excelente retorno. E argumento fundamental: assegura que todos tenham o seu lugar para participar na construção de um desenvolvimento sustentável. Na organização econômica, além do resultado produtivo, é essencial pensar no processo estruturador ou desestruturador gerado. A dimensão de geração de emprego de todas as iniciativas econômicas
tem de se tornar central.

*V – Não Trabalharás mais de 40 Horas*

Podemos trabalhar menos, e trabalharemos todos, com tempo para fazer coisas mais interessantes na vida. A subutilização da força de trabalho é um problema planetário, ainda que desigual na sua gravidade. No Brasil, o setor informal situa-se na ordem de 50% da PEA (População Economicamente Ativa). Uma imensa parte da nação “se vira” para sobreviver. No lado dos empregos de ponta, as pessoas não vivem, por excesso de carga de trabalho. Não se trata aqui de uma exigência de luxo: são incontáveis os suicídios nas empresas onde a corrida pela eficiência se tornou simplesmente desumana. O estresse profissional está se tornando uma doença planetária, e a questão da qualidade de vida no trabalho passa a ocupar um espaço central. A redistribuição social da carga de trabalho torna-se hoje uma necessidade. As resistências são compreensíveis, mas a realidade é que, com os avanços da tecnologia, os processos produtivos tornam-se cada vez menos intensivos em mão de obra, e reduzir a jornada é uma questão de tempo. A redução da jornada não reduzirá o bem-estar ou a riqueza da população, e sim a deslocará para novos setores mais centrados no uso do tempo livre, com mais
atividades de cultura e lazer. Não precisamos necessariamente de mais carros e bonecas Barbie, precisamos sim de mais qualidade de vida.

*VI – Não Organizarás a tua Vida em Função do Dinheiro*

A mudança de comportamento, de estilo de vida, não constitui um sacrifício, e sim o resgate do bom senso. Neste planeta de 7 bilhões de habitantes, com um aumento anual da ordem de 75 milhões, toda política envolve também uma mudança de comportamento individual e da cultura do consumo. O respeito às normas ambientais, a moderação do consumo, o cuidado no endividamento, o uso inteligente dos meios de transporte, a generalização da reciclagem, a redução do desperdício – há um conjunto de formas de organização do nosso cotidiano que passa por uma mudança de valores e de atitudes frente aos desafios econômicos, sociais e ambientais. Hoje, 95% dos domicílios no Brasil têm televisão, e o uso informativo inteligente deste e de outros
meios de comunicação tornou-se fundamental. Frente aos esforços necessários para reequilibrar o planeta, não basta reduzir o martelamento publicitário que apela para o consumismo desenfreado; é preciso generalizar as dimensões informativas dos meios de comunicação. A mídia científica praticamente desapareceu, os noticiários navegam no atrativo da criminalidade, quando
precisamos vitalmente de uma população informada sobre os desafios reais que enfrentamos. Grande parte da mudança do comportamento individual depende de ações públicas: as pessoas não deixarão o carro em casa (ou deixarão de tê-lo) se não houver transporte público; não farão reciclagem se não houver sistemas adequados de coleta. Precisamos de uma política pública de mudança do comportamento individual.

*VII – Não Ganharás Dinheiro com o Dinheiro dos Outros*

Racionalizar os sistemas de intermediação financeira é viável. A alocação final dos recursos financeiros deixou de ser organizada em função dos usos finais de estímulo e orientação de atividades econômicas e sociais, para obedecer às finalidades dos próprios intermediários financeiros. A atividade de crédito é sempre uma atividade pública, seja no quadro das instituições públicas, seja no quadro dos bancos privados que trabalham com dinheiro do
público, e que para tanto precisam de uma carta patente que os autoriza a ganhar dinheiro com dinheiro dos outros. A recente crise financeira de 2008 demonstrou com clareza o caos que gera a ausência de mecanismos confiáveis de regulação no setor. O dinheiro não é mais produtivo onde rende mais para o intermediário: devemos buscar a produtividade sistêmica de um recurso que
é público. A intermediação financeira é um meio, não um fim. A intermediação especulativa – diferentemente da intermediação de compras e vendas entre produtores e utilizadores finais – apenas gera uma pirâmide especulativa e insegurança, além de desorganizar os mercados e as políticas econômicas.

*VIII – Não Tributarás as Ações que mais nos Ajudam*

A filosofia do imposto, de quem se cobra e a quem se aloca, precisa ser revista. Uma política tributária equilibrada na cobrança e reorientada na aplicação dos recursos constitui um dos instrumentos fundamentais de que dispomos, sobretudo porque pode ser promovida por mecanismos democráticos. O eixo central não está na redução dos impostos, e sim na cobrança socialmente mais justa e na alocação mais produtiva em termos sociais e ambientais. A
taxação das transações especulativas (nacionais ou internacionais) deverá gerar fundos para financiar uma série de políticas essenciais para o reequilíbrio social e ambiental. O imposto sobre grandes fortunas é hoje essencial para reduzir o poder político das dinastias econômicas (10% das
famílias do planeta são donas de 90% do patrimônio familiar acumulado no planeta). O imposto sobre heranças é fundamental para dar chance a partilhas mais equilibradas para as sucessivas gerações. É importante lembrar que as grandes fortunas do planeta, em geral, estão vinculadas não a um acréscimo de capacidades produtivas, e sim à aquisição maior de empresas por um só
grupo, gerando uma pirâmide cada vez mais instável e menos governável de propriedades cruzadas, impérios onde a grande luta é pelo controle do poder financeiro, político e midiático, e a apropriação de recursos naturais. O sistema tributário tem de ser reformulado no sentido anticíclico, privilegiando atividades produtivas e penalizando as especulativas: no sentido de maior equilíbrio social, ao ser fortemente progressivo; e no sentido de proteção ambiental, ao taxar emissões tóxicas ou geradoras de mudança climática, bem como o uso de recursos naturais não renováveis. O poder redistributivo do Estado é grande, tanto pelas políticas que executa –
por exemplo, as políticas de saúde, lazer, saneamento e outras infraestruturas sociais que melhoram o nível de consumo coletivo – como pelas que pode fomentar, como opções energéticas, inclusão digital e assim por diante. A democratização aqui é fundamental. A apropriação dos mecanismos decisórios sobre a alocação de recursos públicos está no centro
dos processos de corrupção, envolvendo as grandes bancadas corporativas, por sua vez ancoradas no financiamento privado das campanhas.

* *

*IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento*

Travar o acesso ao conhecimento e às tecnologias sustentáveis não faz o mínimo sentido. A participação efetiva das populações nos processos de desenvolvimento sustentável envolve um denso sistema de acesso público e gratuito à informação necessária. A conectividade planetária que as novas tecnologias permitem constitui uma ampla via de acesso direto. O custo/benefício da inclusão digital generalizada é simplesmente imbatível, pois é um programa que desonera as instâncias administrativas superiores, na medida em que as comunidades com acesso à informação se tornam sujeitos do seu próprio desenvolvimento. A rapidez da apropriação desse tipo de tecnologia, até nas regiões mais pobres, se constata na propagação do celular e das *lan houses* mais modestas. O impacto produtivo é imenso para os pequenos produtores, que passam a ter acesso direto a diversos mercados, tanto de insumos como de venda, escapando aos diversos sistemas de atravessadores comerciais e financeiros. A inclusão digital generalizada é
um destravador potente do conjunto do processo de mudança que hoje se torna indispensável. A criação de redes de núcleos de fomento tecnológico on-line, com ampla capilaridade, pode se inspirar na experiência da Índia, onde foram criados núcleos em praticamente todas as vilas do país. O *World Economic and Social Survey 2009* é particularmente eloquente ao defender a
flexibilização de patentes no sentido de assegurar ao conjunto da população mundial o acesso às informações indispensáveis para as mudanças tecnológicas exigidas por um desenvolvimento sustentável.

*X – Não Controlarás a Palavra do Próximo*

Democratizar a comunicação tornou--se essencial. A comunicação é uma das áreas que mais explodiu em termos de peso relativo nas transformações da sociedade. Estamos permanentemente cercados de mensagens. As nossas crianças passam horas submetidas a publicidade ostensiva ou disfarçada. A indústria comunicação, com sua fantástica concentração internacional e nacional – e a crescente interação entre os dois níveis – gerou uma máquina de fabricar estilos de vida, um consumismo obsessivo que reforça o elitismo, as desigualdades, o desperdício de recursos, como símbolo de sucesso. O espectro eletromagnético em que estas mensagens navegam é público, e o acesso a uma informação inteligente e gratuita para todo o planeta é simplesmente viável. Expandindo gradualmente as inúmeras formas alternativas
de mídia, que surgem por toda parte, há como introduzir uma cultura nova, outras visões de mundo, cultura diversificada e não pasteurizada, pluralismo em vez de fundamentalismos religiosos ou comerciais.

Sendo o Secretariado do Altíssimo, hoje, bem equipado, os que por acaso tenham dificuldades técnicas poderão se instruir com outros Assessores, em linha direta sobwww.criseoportunidade.wordpress.com. Ignacy Sachs, Carlos Lopes e Ladislau Dowbor expressaram aqui opiniões pessoais, e reclamações deverão se dirigir a instâncias superiores

Ladislau Dowbor é doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia, e professor titular da PUC-SP. É autor de *A reprodução social e Democracia economômica - um passeio pelas teorias *(contatohttp://dowbor.org).

14 de julho de 2010

O Ser Consciente oferece sua arte pela vida

Uma garota de 11 anos disposta a ajudar. É assim que a jovem Olivia Bouler se apresenta aos que querem saber mais sobre uma iniciativa que já virou notícia em todo o mundo. Inconformada com os danos ambientais causados pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, a pequena artista começou a vender os próprios desenhos que faz para colaborar com a recuperação da área afetada pelo acidente.

“Quando soube o que tinha acontecido na região, Olivia imediatamente compreendeu o risco que os animais estavam correndo”, afirmou a mãe da garota, a artista plástica Nadine Bouler.

"Ela chorou, dizendo: 'todos os pássaros vão morrer'.” Então tivemos uma conversa em família sobre o que poderíamos fazer para ajudar e Olivia subiu para escrever uma carta para a Audubon Society, oferecendo seu talento como artista. "Ela desceu 20 minutos depois e nós entramos em contato com a organização em seu nome", conta a mãe da jovem.

A organização sem fins lucrativos, criada com o objetivo de conservar e restaurar ambientes naturais (com foco em aves), abraçou a causa, assim como a AOL, que fez uma parceria com a garota e criou uma página para ela dentro do portal, além de doar US$ 25 mil para a causa.
O sucesso foi tanto que a iniciativa já tem mais de 20 mil fãs em sua página no Facebook , além de já ter angariado mais de US$ 165 mil, que foram doados para a recuperação do habitat destruído.

Os desenhos feitos por Olivia são baseados no amor que ela sente pelos pássaros e nas próprias lembranças dela, que costumava passar férias na casa dos avós em Orange Beach, no Alabama, local próximo ao acidente.

“Eu sempre me interessei por animais, principalmente pássaros. Gosto muito do American Kestrel, que é o menor falcão do mundo. Também gosto da gralha azul”, explica a menina, que quer ser ornitologista quando crescer.

Quem quiser ajudar, ou estiver interessado nos desenhos da jovem artista, pode mandar um e-mail para oliviasbirds@aol.com com o protocolo da doação e o endereço. A própria AOL se encarrega de enviar os desenhos pelo correio para os doadores que procuram o site criado para a menina.

Fonte: Site EcoDesenvolvimento

8 de julho de 2010

Jeremy Rifkin: The Empathic Civilization (Animated)

From  FORA.tv

In this RSA Animate, bestselling author, political adviser and social and ethical prophet Jeremy Rifkin investigates the evolution of empathy and the profound ways that it has shaped our development and our society.

30 de junho de 2010

The Internet: Everything you ever need to know

This article is not directly related to the themes we usually discuss here. It's basically about the Internet and how it will help shaping an entirely different world. Since I believe the Internet will trigger changes that will create a more cooperative world I decided to share this article with you guys. It's a little long, but definitely worth reading.



By John Naughton - Guardian/The Observer
 
In spite of all the answers the internet has given us, its full potential to transform our lives remains the great unknown. Here are the nine key steps to understanding the most powerful tool of our age – and where it's taking us

A funny thing happened to us on the way to the future. The internet went from being something exotic to being boring utility, like mains electricity or running water – and we never really noticed. So we wound up being totally dependent on a system about which we are terminally incurious. You think I exaggerate about the dependence? Well, just ask Estonia, one of the most internet-dependent countries on the planet, which in 2007 was more or less shut down for two weeks by a sustained attack on its network infrastructure. Or imagine what it would be like if, one day, you suddenly found yourself unable to book flights, transfer funds from your bank account, check bus timetables, send email, search Google, call your family using Skype, buy music from Apple or books from Amazon, buy or sell stuff on eBay, watch clips on YouTube or BBC programmes on the iPlayer – or do the 1,001 other things that have become as natural as breathing.

The internet has quietly infiltrated our lives, and yet we seem to be remarkably unreflective about it. That's not because we're short of information about the network; on the contrary, we're awash with the stuff. It's just that we don't know what it all means. We're in the state once described by that great scholar of cyberspace, Manuel Castells, as "informed bewilderment".

Mainstream media don't exactly help here, because much – if not most – media coverage of the net is negative. It may be essential for our kids' education, they concede, but it's riddled with online predators, seeking children to "groom" for abuse. Google is supposedly "making us stupid" and shattering our concentration into the bargain. It's also allegedly leading to an epidemic of plagiarism. File sharing is destroying music, online news is killing newspapers, and Amazon is killing bookshops. The network is making a mockery of legal injunctions and the web is full of lies, distortions and half-truths. Social networking fuels the growth of vindictive "flash mobs" which ambush innocent columnists such as Jan Moir. And so on.

All of which might lead a detached observer to ask: if the internet is such a disaster, how come 27% of the world's population (or about 1.8 billion people) use it happily every day, while billions more are desperate to get access to it?

So how might we go about getting a more balanced view of the net ? What would you really need to know to understand the internet phenomenon? Having thought about it for a while, my conclusion is that all you need is a smallish number of big ideas, which, taken together, sharply reduce the bewilderment of which Castells writes so eloquently.

But how many ideas? In 1956, the psychologist George Miller published a famous paper in the journal Psychological Review. Its title was "The Magical Number Seven, Plus or Minus Two: Some Limits on our Capacity for Processing Information" and in it Miller set out to summarise some earlier experiments which attempted to measure the limits of people's short-term memory. In each case he reported that the effective "channel capacity" lay between five and nine choices. Miller did not draw any firm conclusions from this, however, and contented himself by merely conjecturing that "the recurring sevens might represent something deep and profound or be just coincidence". And that, he probably thought, was that.

But Miller had underestimated the appetite of popular culture for anything with the word "magical' in the title. Instead of being known as a mere aggregator of research results, Miller found himself identified as a kind of sage — a discoverer of a profound truth about human nature. "My problem," he wrote, "is that I have been persecuted by an integer. For seven years this number has followed me around, has intruded in my most private data, and has assaulted me from the pages of our most public journals… Either there really is something unusual about the number or else I am suffering from delusions of persecution."

But in fact, the basic idea that emerges from Miller's 1956 paper seems to have stood the test of time. The idea is that our short-term memory can only hold between five and nine "chunks" of information at any given moment (here a chunk is defined as a "meaningful unit"). So, when trying to decide how many big ideas about the internet would be meaningful for most readers, it seemed sensible to settle for a magical total of nine. So here they are.

1 TAKE THE LONG VIEW

The strange thing about living through a revolution is that it's very difficult to see what's going on. Imagine what it must have been like being a resident of St Petersburg in 1917, in the months before Lenin and the Bolsheviks finally seized power. It's clear that momentous events are afoot; there are all kinds of conflicting rumours and theories, but nobody knows how things will pan out. Only with the benefit of hindsight will we get a clear idea of what was going on. But the clarity that hindsight bestows is also misleading, because it understates how confusing things appeared to people at the time.

So it is with us now. We're living through a radical transformation of our communications environment. Since we don't have the benefit of hindsight, we don't really know where it's taking us. And one thing we've learned from the history of communications technology is that people tend to overestimate the short-term impact of new technologies — and to underestimate their long-term implications.

We see this all around us at the moment, as would-be savants, commentators, writers, consultants and visionaries tout their personal interpretations of what the internet means for business, publishing, retailing, education, politics and the future of civilisation as we know it. Often, these interpretations are compressed into vivid slogans, memes or aphorisms: information "wants to be free"; the "long tail" is the future of retailing; "Facebook just seized control of the internet", and so on. These kinds of slogans are really just short-term extrapolations from yesterday's or today's experience. They tell us little about where the revolution we're currently living through is heading. The question is: can we do any better — without falling into the trap of feigning omniscience?

Here's a radical idea: why not see if there's anything to be learned from history? Because mankind has lived through an earlier transformation in its communications environment, brought about by the invention of printing by movable type. This technology changed the world — indeed, it shaped the cultural environment in which most of us grew up. And the great thing about it, from the point of view of this essay, is that we can view it with the benefit of hindsight. We know what happened.

A thought experiment

So let's conduct what the Germans call a Gedankenexperiment — a thought experiment. Imagine that the net represents a similar kind of transformation in our communications environment to that wrought by printing. What would we learn from such an experiment?

The first printed bibles emerged in 1455 from the press created by Johannes Gutenberg in the German city of Mainz. Now, imagine that the year is 1472 — ie 17 years after 1455. Imagine, further, that you're the medieval equivalent of a Mori pollster, standing on the bridge in Mainz with a clipboard in your hand and asking pedestrians a few questions. Here's question four: On a scale of one to five, where one indicates "Not at all likely" and five indicates "Very likely", how likely do you think it is that Herr Gutenberg's invention will:

(a) Undermine the authority of the Catholic church?
(b) Power the Reformation?
(c) Enable the rise of modern science?
(d) Create entirely new social classes and professions?
(e) Change our conceptions of "childhood" as a protected early period in a person's life?

On a scale of one to five! You have only to ask the questions to realise the fatuity of the idea. Printing did indeed have all of these effects, but there was no way that anyone in 1472, in Mainz (or anywhere else for that matter) could have known how profound its impact would be.

I'm writing this in 2010, which is 17 years since the web went mainstream. If I'm right about the net effecting a transformation in our communications environment comparable to that wrought by Gutenberg, then it's patently absurd for me (or anyone else) to pretend to know what its long-term impact will be. The honest answer is that we simply don't know.

The trouble is, though, that everybody affected by the net is demanding an answer right now. Print journalists and their employers want to know what's going to happen to their industry. Likewise the music business, publishers, television networks, radio stations, government departments, travel agents, universities, telcos, airlines, libraries and lots of others. The sad truth is that they will all have to learn to be patient. And, for some of them, by the time we know the answers to their questions, it will be too late.

2 THE WEB ISN'T THE NET

The most common — and still surprisingly widespread — misconception is that the internet and the web are the same thing. They're not. A good way to understand this is via a railway analogy. Think of the internet as the tracks and signalling, the infrastructure on which everything runs. In a railway network, different kinds of traffic run on the infrastructure — high-speed express trains, slow stopping trains, commuter trains, freight trains and (sometimes) specialist maintenance and repair trains.

On the internet, web pages are only one of the many kinds of traffic that run on its virtual tracks. Other types of traffic include music files being exchanged via peer-to-peer networking, or from the iTunes store; movie files travelling via BitTorrent; software updates; email; instant messages; phone conversations via Skype and other VoIP (internet telephony) services; streaming video and audio; and other stuff too arcane to mention.

And (here's the important bit) there will undoubtedly be other kinds of traffic, stuff we can't possibly have dreamed of yet, running on the internet in 10 years' time.

So the thing to remember is this: the web is huge and very important, but it's just one of the many things that run on the internet. The net is much bigger and far more important than anything that travels on it.

Understand this simple distinction and you're halfway to wisdom.

3 DISRUPTION IS A FEATURE, NOT A BUG

One of the things that most baffles (and troubles) people about the net is its capacity for disruption. One moment you've got a stable, profitable business – say, as the CEO of a music label; the next minute your industry is struggling for survival, and you're paying a king's ransom to intellectual property lawyers in a losing struggle to stem the tide. Or you're a newspaper group, wondering how a solid revenue stream from classified ads could suddenly have vaporised; or a university librarian wondering why students use only Google nowadays. How can this stuff happen? And how does it happen so fast?

The answer lies deep in the network's architecture. When it was being created in the 1970s, Vint Cerf and Robert Kahn, the lead designers, were faced with two difficult tasks: how to design a system that seamlessly links lots of other networks, and how to design a network that is future-proof. The answer they came up with was breathtakingly simple. It was based on two axioms. Firstly, there should be no central ownership or control – no institution which would decide who could join or what the network could be used for. Secondly, the network should not be optimised for any particular application. This led to the idea of a "simple" network that did only one thing – take in data packets at one end and do its best to deliver them to their destinations. The network would be neutral as to the content of those packets – they could be fragments of email, porn videos, phone conversations, images… The network didn't care, and would treat them all equally.

By implementing these twin protocols, Vint Cerf and Robert Kahn created what was essentially a global machine for springing surprises. The implication of their design was that if you had an idea that could be implemented using data packets, then the internet would do it for you, no questions asked. And you didn't have to ask anyone's permission.

The explosion of creativity – in the form of disruptive applications – that the world has seen since the network emerged in the 1980s may have taken a lot of institutions and industries by surprise, but it was predictable, given the architecture. There are a lot of smart programmers in the world, and the net provided them with a perfect launch pad for springing surprises. What kinds of surprises? Well, the web itself. It was largely the creation of a single individual – Tim Berners-Lee, who in 1991 put the code on an internet server without having to ask anyone's permission.

Ten years after Berners-Lee started work, a disaffected, music-loving teenager named Shawn Fanning spent six months writing software for sharing music files and, in 1999, put his little surprise on an internet server. He called it Napster and it acquired over 60 million delighted users before the music industry managed to shut it down. But by that time the file-sharing genie was out of the bottle.

While all this was going on, plenty of equally smart programmers were incubating more sinister surprises, in the shape of a plague of spam, viruses, worms and other security "exploits" which they have been able to unleash over a network which doesn't care what's in your data packets. The potential dangers of this "malware" explosion are alarming. For example, mysterious groups have assembled "botnets" (made up of millions of covertly compromised, networked PCs) which could be used to launch massive, co-ordinated attacks that could conceivably bring down the network infrastructure of entire industries, or perhaps even countries. So far, with the exception of Estonia in 2007, we haven't seen such an attack, but the fear is that it will eventually come, and it will be the net's own version of 9/11.

The internet's disruptiveness is a consequence of its technical DNA. In programmers' parlance, it's a feature, not a bug – ie an intentional facility, not a mistake. And it's difficult to see how we could disable the network's facility for generating unpleasant surprises without also disabling the other forms of creativity it engenders.

4 THINK ECOLOGY, NOT ECONOMICS

As an analytical framework, economics can come unstuck when dealing with the net. Because while economics is the study of the allocation of scarce resources, the online world is distinguished by abundance. Similarly, ecology (the study of natural systems) specialises in abundance, and it can be useful to look at what's happening in the media through the eyes of an ecologist.

Since the web went mainstream in 1993, our media "ecosystem", if you like, has become immeasurably more complex. The old, industrialised, mass-media ecosystem was characterised by declining rates of growth; relatively small numbers of powerful, profitable, slow-moving publishers and broadcasters; mass audiences consisting mainly of passive consumers of centrally produced content; relatively few communication channels, and a slow pace of change. The new ecosystem is expanding rapidly: it has millions of publishers; billions of active, web-savvy, highly informed readers, listeners and viewers; innumerable communication channels, and a dizzying rate of change.

To an ecologist, this looks like an ecosystem whose biodiversity has expanded radically. It's as if a world in which large organisms like dinosaurs (think Time Warner, Encyclopaedia Britannica) had trudged slowly across the landscape exchanging information in large, discrete units, but life was now morphing into an ecosystem in which billions of smaller species consume, transform, aggregate or break down and exchange information goods in much smaller units – and in which new gigantic life-forms (think Google, Facebook) are emerging. In the natural world, increased biodiversity is closely correlated with higher whole-system productivity – ie the rate at which energy and material inputs are translated into growth. Could it be that this is also happening in the information sphere? And if it is, who will benefit in the long term?

5 COMPLEXITY IS THE NEW REALITY

Even if you don't accept the ecological metaphor, there's no doubt that our emerging information environment is more complex – in terms of numbers of participants, the density of interactions between them, and the pace of change – than anything that has gone before. This complexity is not an aberration or something to be wished away: it's the new reality, and one that we have to address. This is a challenge, for several reasons. First, the behaviour of complex systems is often difficult to understand and even harder to predict. Second, and more importantly, our collective mindsets in industry and government are not well adapted for dealing with complexity. Traditionally, organisations have tried to deal with the problem by reducing complexity – acquiring competitors, locking in customers, producing standardised products and services, etc. These strategies are unlikely to work in our emerging environment, where intelligence, agility, responsiveness and a willingness to experiment (and fail) provide better strategies for dealing with what the networked environment will throw at you.

6 THE NETWORK IS NOW THE COMPUTER

For baby-boomers, a computer was a standalone PC running Microsoft software. Eventually, these devices were networked, first locally (via office networks) and then globally (via the internet). But as broadband connections to the net became commonplace, something strange happened: if you had a fast enough connection to the network, you became less concerned about the precise location of either your stored data or the processor that was performing computational tasks for you. And these tasks became easier to do. First, the companies (Yahoo, Google, Microsoft) who provided search also began to offer "webmail" – email provided via programs that ran not on your PC but on servers in the internet "cloud". Then Google offered word-processing, spreadsheets, slide-making and other "office"-type services over the network. And so on.

Here was a transition from a world in which the PC really was the computer, to one in which the network is effectively the computer. It has led to the emergence of "cloud computing" – a technology in which we use simple devices (mobile phones, low-power laptops or tablets) to access computing services that are provided by powerful servers somewhere on the net. This switch to computing as a utility rather than a service that you provide with your own equipment has profound implications for privacy, security and economic development – and public perceptions are lagging way behind the pace of development. What happens to your family's photo collection if it's held in the cloud and your password goes to the grave with you? And what about your documents and emails – all likewise stored in the cloud on someone else's server? Or your "reputation" on eBay? Everywhere one looks, the transition to cloud computing has profound implications, because it makes us more and more dependent on the net. And yet we're sleepwalking into this brave new world.

7 THE WEB IS CHANGING

Once upon a time, the web was merely a publication medium, in which publishers (professional or amateur) uploaded passive web pages to servers. For many people in the media business, that's still their mental model of the web. But in fact, the web has gone through at least three phases of evolution – from the original web 1.0, to the web 2.0 of "small pieces, loosely joined" (social networking, mashups, webmail, and so on) and is now heading towards some kind of web 3.0 – a global platform based on Tim Berners-Lee's idea of the 'semantic web' in which web pages will contain enough metadata about their content to enable software to make informed judgements about their relevance and function. If we are to understand the web as it is, rather than as it once was, we need more realistic mental models of it. Above all, we need to remember that it's no longer just a publication medium.

8 HUXLEY AND ORWELL ARE THE BOOKENDS OF OUR FUTURE

Many years ago, the cultural critic Neil Postman, one of the 20th century's most perceptive critics of technology, predicted that the insights of two writers would, like a pair of bookends, bracket our future. Aldous Huxley believed that we would be destroyed by the things we love, while George Orwell thought we would be destroyed by the things we fear.

Postman was writing before the internet became such a force in our societies, but I believe he got it right. On the one (Huxleyan) hand, the net has been a profoundly liberating influence in our lives – creating endless opportunities for information, entertainment, pleasure, delight, communication, and apparently effortless consumption, to the point where it has acquired quasi-addictive power, especially over younger generations. One can calibrate the extent of the impact by the growing levels of concern among teachers, governments and politicians. "Is Google making us stupid?" was the title of one of the most cited articles in Atlantic magazine in 2008. It was written by Nicholas Carr, a prominent blogger and author, and raised the question of whether permanent access to networked information (not just Google) is turning us into restless, shallow thinkers with shorter attention spans. (According to Nielsen, a market research firm, the average time spent viewing a web page is 56 seconds.) Other critics are worried that incessant internet use is actually rewiring our brains.

On the other (Orwellian) hand, the internet is the nearest thing to a perfect surveillance machine the world has ever seen. Everything you do on the net is logged – every email you send, every website you visit, every file you download, every search you conduct is recorded and filed somewhere, either on the servers of your internet service provider or of the cloud services that you access. As a tool for a totalitarian government interested in the behaviour, social activities and thought-process of its subjects, the internet is just about perfect.

9 OUR INTELLECTUAL PROPERTY REGIME IS NO LONGER FIT FOR PURPOSE

In the analogue world, copying was difficult and degenerative (ie copies of copies became progressively worse than the original). In the digital world, copying is effortless and perfect. In fact, copying is to computers as breathing is to living organisms, inasmuch as all computational operations involve it. When you view a web page, for example, a copy of the page is loaded into the video memory of your computer (or phone, or iPad) before the device can display it on the screen. So you can't even look at something on the web without (unknowingly) making a copy of it.

Since our current intellectual property regime was conceived in an era when copying was difficult and imperfect, it's not surprising that it seems increasingly out of sync with the networked world. To make matters worse (or better, depending on your point of view), digital technology has provided internet users with software tools which make it trivially easy to copy, edit, remix and publish anything that is available in digital form – which means nearly everything, nowadays. As a result, millions of people have become "publishers" in the sense that their creations are globally published on platforms such as Blogger, Flickr and YouTube. So everywhere one looks, one finds things that infringe copyright in one way or another.

This is a disagreeable but inescapable fact – as inescapable in its way as the fact that young adults tend to drink too much alcohol. The only way to stop copying is to shut down the net. There's nothing wrong with intellectual property (or alcohol), per se, but our copyright laws are now so laughably out of touch with reality that they are falling into disrepute. They urgently need reforming to make them relevant to digital circumstances. The problem is that none of our legislators seems to understand this, so it won't happen any time soon.

Postscript

It would be ridiculous to pretend that these nine ideas encapsulate everything that there is to be known about the net. But they do provide a framework for seeing the phenomenon "in the round", as it were, and might even serve as an antidote to the fevered extrapolation that often passes for commentary on developments in cyberspace. The sad fact is that if there is a "truth" about the internet, it's rather prosaic: to almost every big question about the network's long-term implications the only rational answer is the one famously given by Mao Zedong's foreign minister, Zhou Enlai, when asked about the significance of the French Revolution: "It's too early to say." It is.

Clay Shirky: How cognitive surplus will change the world

On this amazing talk from TED Clay Shirky looks at "cognitive surplus" -- the shared, online work we do with our spare brain cycles. While we're busy editing Wikipedia, posting to Ushahidi (and yes, making LOLcats), we're building a better, more cooperative world.

28 de junho de 2010

Humanitarismo 2.0: Ushahidi

Por Anad Giridharadas
Artigo do new york times, traduzido na Folha de São Paulo. 

Pode a tecnologia "wiki" encontrar Osama bin Laden? Imagine se qualquer paquistanês pudesse enviar um SMS anônimo às autoridades sugerindo onde procurar. Cada local seria marcado em um mapa. Os pontos talvez ficassem espalhados, com pistas promissoras misturadas às inúteis. Mas, um dia, muitos pontos poderiam apontar para uma mesma aldeia, e tropas seriam enviadas.

Esse tipo de mapeamento no qual todo o mundo é um informante está levando a revolução da Wikipédia para o trabalho de agentes humanitários e soldados. E uma força importante por trás dessa mudança é uma pequena organização nascida no Quênia, chamada Ushahidi, que virou heroína nos terremotos recentes no Haiti e no Chile e que pode ter algo de maior para nos contar a respeito do futuro do humanitarismo, da inovação e da natureza daquilo que rotulamos como verdade.
 
Após a contestada eleição de 2007 no Quênia, houve violência. A conhecida advogada e blogueira Ory Okolloh, que estava radicada na África do Sul, mas retornara ao seu país para votar e observar o pleito, recebeu ameaças por causa do seu trabalho e voltou ao exílio. Ela então colocou no ar a ideia de uma ferramenta de mapeamento pela internet, que permitisse que as pessoas relatassem anonimamente a violência e outros incidentes. Ases da tecnologia viram o post dela e construíram a plataforma web Ushahidi num fim de semana prolongado.

O site recolhia relatos enviados por celular a respeito de distúrbios, refugiados retidos, estupros e mortes, e mapeava as localizações citadas pelos informantes. Ele recebia mais testemunhos (significado de "ushahidi" em suaíli) com maior rapidez do que qualquer jornalista ou monitor eleitoral.
 
Quando ocorreu o terremoto haitiano, o Ushahidi entrou em ação de novo. As rádios divulgaram um número para o qual foram enviados milhares de SMSs sobre a localização de vítimas presas em escombros. Nos EUA, um difuso exército de haitiano-americanos os traduzia em um "mapa de crise". De uma sala de situação na Escola Fletcher de Direito e Diplomacia, nos arredores de Boston, os voluntários trocavam mensagens com a Guarda Costeira dos EUA no Haiti, dizendo onde procurar vítimas.
 
Quando o terremoto foi no Chile, o Ushahidi foi mobilizado outra vez. Muita coisa poderia dar errado nesse modelo. As pessoas poderiam mentir, pegar o endereço errado, exagerar a situação. Mas mapas de crise são capazes de revelar padrões subjacentes de realidade: por quantos quilômetros terra adentro um furacão matou? Os estupros são dispersos ou concentrados perto de quartéis?
 
O Ushahidi sugere um novo paradigma para o trabalho humanitário -não mais o "de um para muitos", em que jornalistas e agentes humanitários relatam a calamidade e distribuem ajuda com os dados à mão. No novo paradigma, as vítimas fornecem informações do terreno; uma multidão global e auto-organizada de voluntários traduz as mensagens e ajuda a orquestrar o auxílio; jornalistas e agentes humanitários usam os dados para focar sua ação.
 
O Ushahidi representa também uma nova fronteira de inovação, área em que o Vale do Silício é o paradigma dominante - com suas universidades, financistas, mentores, imigrantes e patentes robustas. O Ushahidi vem de um outro mundo, onde o empreendedorismo nasce da dificuldade, e os inovadores se preocupam em fazer mais com menos, em vez de tentar vender alguma coisa nova e melhorada.
 
Como o Ushahidi surgiu em meio a uma crise, ninguém tentou patenteá-lo ou monopolizá-lo. Já que no Quênia pouca gente tem acesso a computadores, o Ushahidi fez com que seu sistema funcionasse por celular. Por não ter apoio de investidores, ele usou um software de fonte aberta, liberando assim outros para reformatarem a ferramenta em novos projetos.
 
O Ushahidi já foi adaptado na Índia para monitorar eleições, em outras partes da África para apontar casos de escassez de medicamentos, no Oriente Médio para recolher relatos sobre violência bélica e, em Washington, com a colaboração do jornal "Washington Post", para construir um site que mapeia ruas bloqueadas por nevascas e a localização das máquinas que retiram neve da pista.

A cada nova aplicação, o Ushahidi transforma discretamente a noção de ser testemunha em uma tragédia. Por muito tempo, isso era feito inicialmente por jornalistas, em tempo real, depois por relatos de vítimas/autores como Anne Frank e, finalmente, por historiadores. Mas, nesta era instantânea, há um tipo mais imediato de  depoimento: o de verdades agregadas, médias, "boas o bastante". "Estamos avançando além da ideia de que a informação é completamente verdadeira ou completamente falsa", disse Patrick Meier, aluno da Fletcher que dirige a operação de mapeamento de crise do Ushahidi. O que saberíamos sobre o que ocorreu entre turcos e armênios, entre alemães e judeus, se cada um deles tivesse tido a chance, antes das trevas, de declarar para sempre: "Eu estive lá, e isso aconteceu comigo"? 

Saiba mais sobre o Ushahidi (em inglês):


24 de junho de 2010

Moeda social: o dinheiro da prosperidade

Por Nara Bianconi - AsBoasNovas

Há dez anos, na favela Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, onde moram cerca de 32 mil pessoas que ganham em média 2 salários mínimos por mês, surgia a primeira moeda social brasileira: a Palmas.


A iniciativa é fruto do também pioneiro Banco Palmas, o primeiro banco comunitário do país, que abriu suas portas com um capital de R$ 6.500 e a intenção de conceder microcrédito para o financiamento de pequenos negócios na comunidade e estimular o consumo dentro da mesma. “Percebemos que as pessoas daquela região não eram necessariamente pobres, apenas gastavam seu dinheiro em estabelecimentos perto de seus empregos e longe dali”, explica João Joaquim de Melo Neto, coordenador do banco. “Se comprassem nos comércios locais, a comunidade prosperaria como um todo, porque teria dinheiro rodando internamente”, complementa.

O funcionamento da moeda social é bem simples: ela vale o mesmo que o Real e deve ser trocado no banco comunitário da região sem qualquer cobrança de taxa de câmbio. Os comerciantes locais costumam dar desconto para quem paga com a moeda corrente da comunidade, estimulando dessa forma, as compras. Os bancos comunitários, por sua vez, prestam contas ao Banco Central, informando o número de emissão da moeda social que está em circulação.

Para Joaquim, a moeda social é sinônimo de propriedade da comunidade e deve ser controlada pela mesma. “Como as pessoas que usam o dinheiro se conhecem, conseguem manter um controle social com facilidade”, diz Melo Neto. Nesse modelo econômico, a própria comunidade é beneficiada com o lucro gerado pelo banco, já que o excedente é revertido em incentivo a negócios locais em forma de microcrédito, diferentemente do que acontece em grandes bancos, onde o dinheiro dos clientes é usado para transações financeiras. “Estamos falando de uma democracia econômica. O banco comunitário serve apenas para gerar riqueza local, sem prestar qualquer serviço ao mercado especulativo”, afirma.

Existem hoje, mais de 45 moedas paralelas em circulação no Brasil, o que mostra que o exemplo da Palma deu muito certo. Entretanto, ao contrário do que podem pensar alguns, a ideia não é substituir o Real, até porque, para se colocar uma nova moeda em circulação, é necessário ter o valor correspondente à elas em reais (lastro da moeda oficial do país). Para Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e emprego, as “moedas sociais são extremamente significativas, já que auxiliam as comunidades sem que essas precisem depender de programas de assistência social”.

A aceitação e eficiência do modelo econômico fez com que os bancos comunitários desenvolvessem produtos como cartões de crédito e empréstimos (muitas vezes sem juros) para compra de móveis, eletrodomésticos e roupas, desde que utilizados na comunidade. “Dessa forma criamos mercado para produtos fabricados pelos próprios moradores, incentivando o desenvolvimento local”, afirma Melo Neto.
 
Feiras de Trocas Solidárias 

Além do uso de moedas sociais, as feiras de troca, que se popularizaram na Argentina depois da crise que assolou o país no início da década passada, estão ganhando cada vez mais adeptos por aqui, estimulando o desenvolvimento de microprodutores e sanando as deficiências econômicas de muitas comunidades.

Em maio deste ano, por exemplo, aconteceu a 39ª Edição da Feira de Trocas do Centro, em São Paulo, que reuniu cerca de 400 pessoas que levaram mercadorias que produzem para trocar entre si. O evento é organizado pelo Banco de Trocas Solidárias do Centro de São Paulo e propõe um “espaço para que as pessoas se desenvolvam como sujeitos de mudança na busca por alternativa para o desemprego e concentração de renda, pois cooperam entre si para gerar benefícios para todos”, explica Felipe Bannitz, consultor técnico da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Fundação Getúlio Vargas (ITCP-FVG).

O sistema financeiro nacional e o combate à desigualdade sócio-econômica ganham novos aliados com o surgimento dos bancos comunitários, da moeda social e outras alternativas que vem demonstrando eficiência econômica e se firmando como ferramentas eficientes na busca pelo equilíbrio social em todo o país.

Ubuntu para todos e todas!

Selvino Heck

A Copa está revelando ao mundo a África do Sul e o povo africano, livre e alegre. Não podia ser melhor: na primeira década do século XXI, todos e todas podemos ver que os tempos de escravidão e apartheid já se foram e que, mesmo no chão sofrido, duro e pobre de seus países, emerge uma gente com virtudes e jeito de ser há muito perdidos pelos antigos colonizadores, que não puderam tirar o eterno sorriso, o olhar vivo das crianças e das mulheres, a cativante surpresa da felicidade estampada no rosto e na alma.

Os de língua portuguesa temos uma palavra intraduzível em outros idiomas: saudade. É aquela dor no coração que nos deixa tristes e lacrimosos, que nos faz suspirar fundo, que nos faz lembrar no fundo do coração de alguém ou de alguma coisa importante que acontece. Saudade é um estado de espírito.

Pois os africanos têm a sua ‘saudade’. É Ubuntu, "uma forma solidária e participativa de enxergar o mundo numa visão de mundo nascida em sociedades africanas, onde não se enxerga apenas o próprio umbigo, mais se vê o mundo de maneira holística, integrante e integradora. Ter ou ser Ubuntu é lutar contra qualquer tipo de discriminação, ter cidadania ecológica, esforçar-se para melhorar a vida do outro, participar da vida do outro, respeitar a opinião alheia e não humilhar e oprimir. É ser e estar em sociedade, sendo humano e agindo e interagindo com outros seres humanos" (Fátima Reis).


Ubuntu é uma palavra comum em várias línguas africadas, geralmente traduzida como humanidade. Tem muitos significados: amizade, solidariedade, compaixão, perdão, irmandade, ao amor ao próximo, capacidade de entender e aceitar o outro.

Segundo o Prêmio Nobel da Paz, o bispo sul-africano Desmond Tutu, "uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível aos outros, não preocupada em julgar os outros como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos. É a essência do ser humano. Nossa humanidade são é afirmada se tem conhecimento da dos outros."

Ubuntu é uma ética ou ideologia da África. A palavra é de origem bantu. Ubuntu é um dos princípios fundamentais da nova república da África do Sul e está intimamente ligado à idéia de uma Renascença Africana. Na esfera política, o conceito do Ubuntu é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária envolvida nessas decisões. No Zimbábue, Ubuntu tem sido usado como forma de resistência à opressão existente no país.

Estamos em tempos em que falta Ubuntu para homens e mulheres e para a humanidade. Vale o ter mais, vale o que posso juntar de bens materiais, o quanto compor todos os dias ou semanas no shopping-templo. Os outros só servem se posso me servir deles. As mansões estão cheias de grades e câmeras, porque o medo do outro supera a vizinhança e a solidariedade. As Bolsas de Valores todos os dias gritam seus milhões e bilhões, como se ficar rico resolvesse alguma coisa na vida. Há uma sede de amealhar bens, de buscar o luxo e o supérfluo. Para isso se fazem guerras, se submetem povos, como o próprio africano, por séculos e ainda hoje. Se alguém morre de fome ou está na miséria, que tenho a ver com isso? Se alguém sofre, ele ou ela que busquem solução onde ela estiver, desde que não me seja exigido nenhum gesto de apoio.

Mesmo no futebol, onde onze formam um time que deve jogar junto, coletivamente para chegar ao gol e à vitória, há falta de Ubuntu. "Olhando os fenômenos do futebol no mundo nos interrogamos: o que é paixão e cultura popular e o que é mercantilização? No lado interno, o futebol é paixão, pulsão e arte; no lado externo, ele é parte importante do mundo globalizado do capital e de um grande negócio. Hoje, cada vez mais, estes lados não se separam. Pelo contrário, convivem e se alimentam. Todos lucram o ano todo com o futebol. Como espetáculo planetário, é a face visível de um Império e um dos dispositivos mais potentes e universais da lógica do lucro. A mercantilização e a monetarização transformaram o futebol numa imensa máquina, que atua no macro e no micro, até o nível mais subjetivo dos corpos dos atletas e mentes dos espectadores. Podemos mesmo falar de ‘economia política do futebol’ como parte da economia política capitalista. Daí nos perguntarmos: o que resta de arte e paixão do povo neste mundo do ‘big business foot’? O que diria Mané Garrincha, eterno romântico, de tudo isso? Será que nada nos resta a não ser assistir ‘Garrincha, alegria do povo’, filme dos anos 60, de Nelson Pereira dos Santos e o mais recente e formidável ‘Invictus’ do diretor Clint Eastwood, em que Nelson Mandela nos mostra a postura político-pedagógica e cultural correta frente ao fenômeno do esporte?" (Cláudio Nascimento, Informativo - Rede de Educação Cidadã, jan/fev/mar 2010 - www.recid.org.br).

Para o ex-presidente e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela, para ser feliz é preciso viver em coletividade, em harmonia com que está à sua volta: Ubuntu.

Os africanos nos transmitem Ubuntu. Que o futebol e a vida nos levem a viver intensamente!

18 de junho de 2010

O Ser Consciente doa sangue

Começou no dia 14, a Campanha Nacional de Doação de Sangue, com o objetivo de incentivar o aumento do número de doações de sangue realizadas no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, são coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seriam 5,7 milhões. Esse diferença existe pois apenas 1,9% da população brasileira é doadora. Se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no País. 

A campanha que vai até o próximo dia 30, tem como lema "Doe sangue, faça alguém nascer de novo". Além dos comerciais na TV, o Ministério da Sáude colocou no ar um hotsite com muitas informações interessantes sobre doação de sangue e depoimentos de pessoas cujas vidas foram salvas por este gesto de solidariedade.

Conheça alguns vídeos da campanha

Comercial de TV


Depoimento

17 de junho de 2010

Doe sangue

Fonte: EcoD

Se cada brasileiro doar sangue duas vezes por ano, não faltará sangue para transfusão no país. Por isso, se você tiver entre 18 e 65 anos, estiver saudável e pesar acima de 50kg, vá ao hemocentro mais próximo e doe sangue.

No país apenas 1,9% da população é doadora. Ainda que este percentual esteja dentro do parâmetro da OMS (de 1% a 3% da população), o Ministério da Saúde considera urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.

Por isso, se você estiver dentro dos padrões exigidos, compareça a um posto de coleta e faça a sua parte.

Confira outras informações do Ministério da Saúde:

Recomendações para o dia da doação:

• Nunca vá doar sangue em jejum;
• Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação;
• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
• Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação;
• Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação;
• Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem não pode doar:

• Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;
• Mulheres grávidas ou amamentando;
• Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas;
• Usuários de drogas;
• Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

13 de junho de 2010

Time traveling can't fix everything


"Eu sei Arnold. Eu sei. Mas está é a nossa última esperança. Você TEM que voltar no tempo e impedir o nascimento do fundador da BP. O nome dele é Willian Knox. Esta é a foto de sua mãe."

10 de junho de 2010

Críticas do ISA ao relatório do Código Florestal

 
O advogado Raul do Valle, do ISA, leu o relatório de Aldo Rebelo (PC do B) com propostas de alterações no Código Florestal brasileiro e destaca os principais pontos que preocupam a sociedade:

a) Possibilidade de anistia para desmatamentos ilegais em APPs ocorridos até julho de 2008: os governos estaduais poderão definir, com base em “estudos técnicos”, áreas com atividades “consolidadas” - mesmo que tenham sido abertas há dois anos - onde não será necessário recompor a vegetação nativa.

B) Desoneração de Reserva Legal para imóveis com até quatro módulos fiscais: independentemente de ser agricultor familiar, todo imóvel com menos de quatro módulos estaria desonerado de ter RL, o que abriria a brecha para que grandes fazendas fossem artificialmente desmembradas em várias matrículas para que ficassem isentas de ter áreas protegidas.  Isso significaria, na Amazônia, uma imensa brecha para aumentar o desmatamento legalizado e no restante do país, o fim da possibilidade de recuperação de biomas já extremamente ameaçados, como a Mata Atlântica.

C) Permissão para que os municípios passem a autorizar desmatamento: o que hoje é feito pelos governos estaduais - com problemas graves em alguns casos, como o do Mato Grosso - passaria aos municípios, locais onde a pressão econômica para autorizar os desmatamentos, sobretudo nas áreas de fronteira agrícola, são muito maiores.

D) Congelamento da obrigação de recuperar até a realização de Programas de Regularização Ambiental pelos estados: a partir da publicação da lei ninguém mais teria que recuperar nada, e inclusive os termos de compromisso de recuperação assinados com os órgãos ambientais perderiam validade, até que, porventura, os governos estaduais façam programas de regularização, que por sua vez podem diminuir o tamanho das APPs, da RL ou mesmo desobrigar os proprietários de recuperar essas áreas.

E) Proibição de desmatamento, por cinco anos, em áreas de floresta: essa medida, adotada para “equilibrar” a proposta, além de vir desacompanhada de qualquer outra que venha lhe dar alguma efetividade, o que a torna pura ficção, ainda permite que nas áreas de cerrado ou pantanal, onde o ritmo de desmatamento é maior, este possam continuar.  Além disso, quem tiver protocolado pedido para desmatamento antes da publicação da lei teria “direito adquirido a desmatar”.

Essa análise faz parte da matéria Aldo Rebelo apresenta relatório e deputados criticam parcialidade

7 de junho de 2010

So what comes next after steampunk and zombies?

  by  Charlie Jane Anders - io9
 
Our imaginations are caught between two unstoppable empires: the retrofuturistic world of steampunk, and the shambling hordes of zombies. The only thing more popular than a steampunk world or a zombie world is steampunk with zombies. But what's next?

Lately, it's been occurring to me that maybe the love of steampunk and the fascination with zombies are two sides of the same coin, or they both stem from the same impulse.
Zombie pessimism

Steampunk represents an idealized past, while zombies represent a horrible future. They're both outlets for our inexorable pessimism about our current era. I know, that's oversimplifying, but it's what I keep coming back to when I think about these two strands of speculative fiction culture.

Every time we think maybe we're ready for a moment of sunny optimism about the future of humanity, somebody goes and fills the Gulf of Mexico with unrefined crude. Or the North Koreans decide to bring World War III just a smidge closer. Etc. To my mind, zombies represent our mindless drive to self-destruction. In almost every incarnation of the zombie story, they can't be reasoned with, and they can only destroy, not create. They're not charismatic like vampires or tragic like werewolves. They are the most apocalyptic of monsters because they leave nothing but debris are more zombies behind.
 
We've had a flood of hyper-optimistic books about our amazing posthuman descendants, but I feel like I'm seeing fewer of those now than a couple years ago. It's easy to be optimistic about a future where we've leapfrogged over all of our current problems. We're no longer shackled to one body forever, our brains are no longer limited to the cramped real estate in our skulls, computers are brilliant and occasionally our friends, etc. etc.

The dark side of posthumanity


Zombies are the dark side of the posthuman vision. They're immortal, and they're no longer hindered by the constraints of normal human intelligence. You can even remove a zombie's arms and he'll keep shambling, like a posthuman removing a synthetic limb. But zombies are posthuman in a way that utterly sucks. Zombies are an unpleasant rejoinder to the starry-eyed optimism of the previous wave of posthuman books.

Meanwhile, steampunk is the sort of optimism that looks backwards instead of forwards. It's hard to think of a time when faith in progress was more unshakable than the Victorian era — at least for the privileged classes. Actual Victorian literature is full of sharp questions about industrial progress, but our popular idea of the Victorian era is that it was bright and forward-looking.

Steampunk is also about the love of our industrial past, which still haunts us like a zombie
. The industrial revolution has left abandoned factories all across the Western world, and the slow death of manufacturing is like a seeping wound in our post-industrial economies. Steampunk, also, is about a time when we were learning to love coal, the most polluting of the fossil fuels, and that love affair led inexorably to our current oceanpocalypse.

What comes next?
 

So what comes next, after steampunk and zombies? I'm going to crawl out on a limb and say that our world will keep feeling apocalyptic for the foreseeable future. And our fiction will continue to represent our panic about the hopeless present, and maybe a nostalgia for the hopeful past. But possibly we'll mix it up a bit more.

Paolo Bacigalupi's Nebula-award-winning novel The Windup Girl offers some possible ways forward: the titular Wind-Up Girl is a post-human, but also kind of a zombie. She's been bio-engineered to move in a jerky way, and her movements are constrained by the fact that she has no pores and therefore overheats easily. She's a magic realist element in a story that frequently feels apocalyptic and dire, and you can't help wondering if more bio-hacking weirdness couldn't be the next generation of our zombie obsession.

I also felt a stirring of hope, a while ago, that novels like Brian Francis Slattery's Liberation and Robert Charles Wilson's Julian Comstock could offer a way for us to deal with our 19th century nostalgia without crawling back into the warmth of a semi-idealized, alternate past. Thanks to the cyclical, Santayana's-curse nature of history, we can have the 19th century in the future. Slavery will come back (as if it ever left), the old conflicts will resurface, and we will once again build beautiful machines out of the ruins of our culture. You only have to look past a time when our lovely, shiny civilization has fallen, and you can shroud us in retro steam clouds once again.

The new escapism


But whatever replaces steampunk and zombies in our hearts will need to have some element of escapism.
Steampunk, after all, is pure glamour. And there's nothing more wish-fulfillment-granting than the idea of being one of the last survivors of an apocalypse, plus zombie-hunting is sort of exciting and swashbuckling. So what new subgenre could possibly address our apocalyptic anxieties, while also giving us a dose of wish-fulfillment?

I'm going to say time travel. I thought about this a lot, and I think it's time for time travel novels to make a comeback. Of course, time travel books never left, as the success of Connie Willis continues to prove. But we aren't seeing a flood of successful time travel books, and I'm going to make a bold prediction that that might change in the next few years.

Time travel, of course, lets us have our nostalgia and our futurism in one story, since you can use incredibly futuristic technology to visit the past. And you can even use time travel to alleviate the scarce resources and extinctions that seem almost certain to worsen in the next few decades — do a Captain Kirk and bring extinct species back from the past. Depending on which theory you use, time travel may allow you to create alternate histories and reinvent the past to your liking, so that you have an excuse to turn Oliver Cromwell into a mutant frog.

But more than any of those things, here's why I think/hope time travel will make a comeback: it lets us be above, or beyond, history. If you spend any amount of time studying history, you wind up feeling as though there really is something cyclical, inexorable, about it. Progress is not an unbroken line — if we can even agree on what "progress" is. Empires are doomed to fall, utopian projects are doomed to fail. Anything you build will be destroyed. On the personal level, you can be sure that something terrible will happen to everyone you love at some point — you just can't know what, or when.

Why time travel now?


The ultimate fantasy for people living through the apocalypse is time travel
. It's the only way to stand outside the impersonal machinery of rise and fall, and see the whole pattern from a privileged perspective. A time traveler gets to visit the best times in history without having to see what comes next. But a time traveler can also leapfrog past whatever unthinkable crap awaits us in the 21st century, and see the first blossomings of hope afterward. For a lot of us, it's the ultimate wish fulfillment, because the ephemeral nature of goodness becomes a matter of variety to be sampled, rather than a curse to be dreaded.

And maybe only a time traveler can save us from our zombie-like tendency to make the same mistakes over and over again, only with more insistence each time around.